Bolsa foi melhor investimento do mês; veja como ficaram dólar e ouro
Resumo da notícia
- Ibovespa recupera perdas de janeiro e fevereiro e volta a patamar do início do ano
- Dólar tem primeira queda ante real em 2021 com entrada de investidores estrangeiros
- Definição do Orçamento federal e alta das commodities ajudaram Bolsa
O mês de abril foi positivo para alguns dos principais ativos brasileiros. O Ibovespa, principal índice de ações no Brasil, emendou a segunda alta mensal em 2021, enquanto o dólar comercial para venda recuou ante o real pela primeira vez no ano.
Segundo profissionais de mercado, a definição do Orçamento por parte do governo federal tirou do radar uma incerteza que vinha afastando investidores dos mercados de risco, tanto na Bolsa como no mercado de câmbio.
A valorização das commodities metálicas, como o minério de ferro, também influenciou positivamente o humor dos investidores e alimentou a alta de ações importantes no Ibovespa, como as da Vale, que anunciou lucro forte no primeiro trimestre.
Veja abaixo o comportamento de alguns ativos do mercado brasileiro no mês de abril e no acumulado do ano, e veja a projeção de analistas para maio.
O que mais ajudou [no desempenho da Bolsa] foi a aprovação do Orçamento, porque veio melhor do que o mais temido pelos investidores. Não é o ideal, mas foi melhor do que o pior cenário.
Roberto Attuch, CEO da casa de análises Ohmresearch
Na Bolsa, ações de empresas dos setores de matérias-primas se destacaram, impulsionadas pela valorização das commodities no mercado internacional.
Já no mercado de câmbio, o dólar teve a primeira desvalorização mensal ante o real em 2021. A tendência também foi alimentada pela entrada de investidores estrangeiros na Bolsa.
No mês, até o último dia 28, os investidores não residentes ingressaram com R$ 7,4 bilhões no mercado de ações já listadas da B3, de acordo com dados mais recentes da Bolsa.
Cenário para maio
Analistas apontam que a Bolsa tem espaço para seguir a tendência positiva, mas não descartam uma volatilidade dos preços dos ativos ao longo do período.
No cenário externo, a tendência positiva para commodities deve continuar ajudando os ativos brasileiros. Mas ainda há incertezas, seja por causa do histórico de aversão a risco que tradicionalmente vemos no mês de maio, seja por conta dos níveis de preços que algumas ações apresentaram.
Sérgio Zanini, sócio e gestor da Galapagos Capital
Entre os fatores que vão influenciar o comportamento da Bolsa brasileira e do dólar ante o real, profissionais de mercado destacam a retomada do crescimento na economia norte-americana e a aceleração do ritmo da vacinação contra covid-19 no Brasil.
O principal determinante de curto prazo para as nossas projeções permanece a pandemia. Neste sentido, notamos arrefecimento dos índices de novos casos, óbitos e retransmissão do vírus nas últimas semanas, o que por sua vez permite reabertura parcial da economia.
Felipe Sichel, estrategista-chefe do banco digital Modalmais
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