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Gil do Vigor ganhou R$ 15 milhões após BBB; quanto renderia se investisse?

Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor, disse ter ganhado R$ 15 milhões após o BBB - Divulgação
Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor, disse ter ganhado R$ 15 milhões após o BBB Imagem: Divulgação

Vinícius de Oliveira

Colaboração para UOL

18/11/2021 04h00

Gil do Vigor pode não ter vencido o Big Brother Brasil 21, mas o pernambucano já faturou dez vezes mais que o valor do prêmio principal do reality show. Em entrevista à revista "Forbes", o economista contou que ganhou R$ 15 milhões em contratos publicitários com empresas como Santander, Motorola, Boticário, iFood, Lacta e Vigor.

É claro que não precisamos ensinar Gil do Vigor a usar o dinheiro - afinal, ele é economista e deve saber a importância de poupar ou aplicar o dinheiro em investimento. Mas quanto ele ganharia se já estivesse investindo essa grana toda?

Até R$ 150 mil por mês

Se ele aplicasse no mais popular dos investimentos entre os brasileiros, a poupança, ganharia hoje cerca de R$ 66 mil por mês (considerando um rendimento de 0,44% ao mês).

Mas ele poderia conseguir valores melhores, segundo Felipe Pandolfo, sócio da Messem Investimentos. Ativos prefixados com taxa de 1% ao mês dariam R$ 150 mil mensalmente.

Mantendo esse cenário nos próximos 10 anos, isso significaria que Gil do Vigor acumularia um patrimônio de R$ 47 milhões investindo em um título prefixado.

"É claro que esse cenário é supermutável", afirma Pandolfo.

Diversificação é a melhor prática

Na prática, nenhum assessor recomendaria que Gil do Vigor colocasse todo seu dinheiro em apenas um tipo de investimento.

"A gente tem que fazer o planejamento patrimonial e descobrir o que o cliente está olhando para a vida dele nos próximos anos. Mais do que uma receita de bolo, é entender as expectativas para depois sugerir carteiras de investimento", diz Christiano Clemente, do Santander Private Banking.

Segundo ele, a recomendação é que os clientes diversifiquem seus investimentos e criem uma reserva de emergência.

"É um dinheiro para o caso de você perder o emprego e ficar três anos sem salário ou se quiser comprar uma casa." Esse valor deve ficar numa aplicação de renda fixa segura, e o resto vai para investimento.

Hoje o que mais a gente tem recomendado na carteira são os ativos indexados à inflação. Outra sugestão é o prefixado. E também um espaço para investimentos no exterior, para se proteger da variação da moeda Christiano Clemente, do Santander Private Banking.

Felipe Pandolfo também sugere diversificação. Para isso, ele distribuiria 70% do dinheiro de Gil do Vigor em três indexadores de ativos de renda fixa: inflação, CDI e prefixado.

Metade disso estaria em ativos atrelados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), para não perder o poder de compra.

"Se o cenário continuar piorando, a gente tem um retorno garantido acima do aumento de preços. A inflação de 2021 deve chegar a 9,3% e, no ano que vem, deve ser bastante alta", projeta.

Atualmente, os investimentos mais conservadores são mais positivos do que os investimentos agressivos.

"Gil também vive uma condição bastante restrita no Brasil: ele possui mais de R$ 10 milhões e isso o torna um investidor profissional. Sendo assim, ele acessa ativos mais qualificados, que são distribuídos só para 50 investidores em todo o país. Ele deve ter opções de ativos pagando inflação mais 7% ou 8%, isentos de Imposto de Renda", diz Pandolfo.

Como a alta do IPCA também deve puxar a taxa básica de juros (Selic), outra parte seria alocada em recursos vinculados ao CDI. O restante seria em ativos prefixados, que têm uma taxa de retorno já conhecida na hora do investimento.

Pandolfo indicaria que Gil investisse o restante do seu patrimônio em outras três frentes: 10% em fundos de investimento; 10% em ações, divididas em até 20 ativos diferentes; e 10% seriam para reserva de emergência.

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