Ação da Petrobras cai após informação de futura saída de presidente e China
As ações da Petrobras fecharam em baixa nesta segunda-feira (28). As ações ordinárias (PETR3) caíram 2,97%, a R$ 33,96, enquanto as preferencias (PETR4) recuaram 2,41%, a R$ 31,52. Reportagem do UOL apurou que o presidente Jair Bolsonaro já informou ao atual presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, que ele será demitido.
O noticiário também trouxe a perspectiva de novos lockdowns contra a covid-19 na China, o que diminui a perspectiva de consumo do combustível. Diante disso, é hora de se afastar ou comprar ações do setor? Confira abaixo a análise de especialistas.
"A China instaurou uma nova quarentena em seu principal centro financeiro, Xangai, devido a uma alta nos casos de infecções [por coronavírus]. Esse movimento pode significar uma queda na demanda por combustível, fazendo com que o preço do petróleo caia mais de 5% hoje", segundo o boletim diário do departamento de Research do Pagbank.
É bom se afastar dessas ações [da Petrobras] se você fica nervoso com o vai e vem dos preços.
Pedro Galdi, analista da Mirae Asset Wealth
O preço do petróleo entra numa zona de oscilação mais forte esta semana. De acordo com Pedro Galdi, da Mirae Asset Wealth, "haverá reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), além das restrições contra a covid em novas regiões na China. Existem também riscos de atentados em dutos no Oriente Médio".
"Para quem gosta de investir no sobe e desce, pode ser uma boa no final. O preço da ação continua muito atrativo e convidativo para quem olha no médio e longo prazo", afirma o especialista.
Para Márcio Lorega, analista do Pagbank, é uma boa oportunidade de aproveitar os dividendos que a empresa deve pagar no final de abril. Quem investir até o dia 14 de abril, terá direito a R$ 2,86 de bônus por ação. "É um belíssimo dividendo", diz Lorega.
Além disso, ele declara que a queda do petróleo internacionalmente pode ser boa para que a Petrobras mantenha o preço do combustível no mercado nacional. "Os aumentos sucessivos acabam afastando o consumidor".
Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.