Com aumento nos preços de medicamentos, vale investir em Raia Drogasil?

As farmácias reajustam amanhã (1º) o preço dos medicamentos em 10,89%, conforme deliberou a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) —o que tende a afetar as ações da rede Raia Drogasil (RADL3).
Na abertura do pregão desta quinta-feira (31), o papel tinha valorização de 0,50%, cotado a R$ 24,17. Nos últimos 12 meses, a ação acumula alta de 0,50%.
Confira abaixo a opinião do Goldman Sachs (GS) e da XP sobre o que esperar das ações da rede após o encarecimento dos remédios.
Em relatório, o banco Goldman Sachs afirma que o reajuste está de acordo com as expectativas dos economistas do grupo e apenas um pouco abaixo da inflação acumulada para o período. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses foi de 10,54% em fevereiro.
O reajuste, segundo o GS, pode "redirecionar a atenção dos investidores para um investimento na ação [da Raia Drogasil". "Em nossa opinião, isso deve ser sustentável para as margens Raia Drogasil [a partir do segundo trimestre deste ano]", declarou. Para o banco, a inflação de 2022 poderá ficar abaixo do percentual do reajuste.
Com os preços da rede aumentando mais que a inflação das despesas da companhia, essa "alavancagem operacional adicional", como chamou o banco, pode ser positiva.
"Em ocasiões anteriores, a rede conseguiu aumentar sua margem bruta no segundo trimestre com a formação de estoque antes do aumento de preço", afirmou o GS.
Conforme relatório, a XP Investimentos afirma que o papel da Raia Drogasil é uma boa pedida: "Mantemos a recomendação de compra e preço-alvo de R$ 28 por ação".
"A companhia continua a escalar sua operação digital, que se manteve em uma penetração recorde de 9,2% da receita no último trimestre de 2021, enquanto a penetração das categorias de OTC (produtos sem receita), genéricos e serviços no mix de vendas continuam a avançar", disse a XP.
Este material é exclusivamente informativo, e não recomendação de investimento. Aplicações de risco estão sujeitas a perdas. Rentabilidade do passado não garante rentabilidade futura.
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