Netflix despenca nos EUA; é hora de vender as ações e os BDRs?
A Netflix (NFLX34) já acumula uma perda de US$ 58 bilhões em valor de mercado nesta quarta-feira (20), após anunciar ontem um recuo no seu número de assinantes, pela primeira vez em dez anos. Com queda recorde de 200 mil usuários no número de assinantes no primeiro trimestre, as ações da empresa de streaming despencavam.
É hora de vendê-las e resgatar o dinheiro? Os papéis podem cair ainda mais? Veja a opinião de especialistas de mercado consultados pelo UOL.
A Netflix frustrou os investidores após afirmar que esperava por 2,5 milhões de novos assinantes entre janeiro e março deste ano.
No começo da manhã, os papéis da empresa caíram quase 40% e puxaram para baixo outras empresas de assinatura. A Walt Disney (DISB34), dona do Disney Plus (concorrente direto da Netflix) apresentou desvalorização de 5%, enquanto o streaming de música Spotify caía (S1PO34) mais de 9%.
O que fazer com as ações da Netflix ou BDRs?
Investidores brasileiros que compraram ações da Netflix (NFLX34) por meio de corretoras de investimento ou BDRs (Brazilian Depositary Receipt, que são como recibos de ações) não devem vender agora, de acordo com os analistas.
Vender bem no olho do furacão, assim, com o papel caindo quase 40%, não costuma ser bom negócio.
João Vitor Freitas, analista da Toro Investimentos
"Para quem tiver o papel [ação da Netflix], é interessante segurar um pouco e esperar a poeira baixar antes de vender, para não entrar no efeito manada", o analista da Toro Investimentos, João Vitor Freitas.
Breno Bonani, analista-chefe da VGR Asset, concorda. "A Netflix ainda tem bons lançamentos a fazer nesse semestre e isso pode ajudar a recuperar um pouco da perda de hoje", declara.
Porém, para os investidores que não têm ações ou BDRs da empresa de streaming, a recomendação é não comprar agora.
Mas para quem não investiu [em Netflix], não é uma boa comprar agora.
Breno Bonani, analista-chefe da VGR Asset
Cesar Crivelli, sócio e analista da Nord Research, também não recomenda a venda do papel. Para ele, o crescimento da empresa na região da Ásia e Pacífico, pode ajudar as ações a se recuperarem.
Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.
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