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Ações da Azul derretem 7% devido à alta do dólar e petróleo; o que fazer?

DOUMENJOU Alexandre - MasterFilms
Imagem: DOUMENJOU Alexandre - MasterFilms

Lílian Cunha

Colaboração para o UOL, em São Paulo

04/05/2022 14h04

Por volta das 13h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (4), as ações da Azul (AZUL4) apresentavam uma das maiores quedas do dia na Bolsa de Valores brasileira (B3) — baixa de 6,58%, com o papel cotado a R$ 19,88.

O preço petróleo em alta, a disparada do dólar, o aumento de juros pelo Banco Central americano e a saída dos investidores estrangeiros do mercado de ações nacional são os principais motivos que levam ao recuo da companhia aérea, segundo especialistas consultados pelo UOL.

Veja mais detalhes abaixo e se os analistas recomendam a compra de AZUL4.

Hoje, no mercado internacional, o preço do barril de petróleo tipo Brent tem saltado 3,50%, às 12h. A alta acumulada neste ano é de aproximadamente 60%.

Também nesta quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) deve elevar em 0,5 ponto percentual a taxa de juros. Será a segunda elevação desde 2018.

Segundo Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, esses fatores mexem diretamente com as empresas de aviação, pois elas dependem do preço dos combustíveis, do crédito e também da cotação do dólar, que voltou a ser vendido acima dos R$ 5. Às 12h30 de hoje a moeda apresentava alta de 0,85%, comercializada a R$ 5,005.

As ações do setor aéreo também são impactadas pela fuga dos investidores estrangeiros. Só em abril houve a saída de R$ 7,67 bilhões de capital estrangeiro da Bolsa brasileiro, segundo dados da própria B3.

Com isso, o Ibovespa — principal índice da B3 — recuou 10,10% e teve o pior resultado mensal desde março de 2020, quando se iniciou a pandemia de covid-19.

É hora de vender a ação da Azul?

A recomendação da Mirae é neutra: se você tem AZUL4 na carteira de investimentos, fique com ela, mas não compra mais papéis. Se não tem, não compre.

Mas no longo prazo, o PagBank acredita na recuperação da empresa e por isso aposta na compra das ações da Azul mesmo no cenário atual.

Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.