Após disparada, ações do Twitter caem e já voltam ao preço pré-Elon Musk

Um mês e meio após o bilionário Elon Musk anunciar a aquisição inicial de 9,2% do Twitter (TWTR), em 4 de abril, as ações da rede social voltaram aos níveis anteriores ao bafafá criado pelo homem mais rico do mundo.
Hoje, na Nasdaq, a Bolsa eletrônica americana, os papéis do Twitter eram negociadas a US$ 37,17 às 13h40 de Brasília, baixa de 2,99%. Ao longo da investida de Musk para comprar a rede social, as ações chegaram a US$ 53, em 5 de abril.
Os recibos de ações do Twitter (TWTR34), os BDRs, negociados na bolsa brasileira, também acompanharam o movimento de queda. Custavam R$ 92 antes do "fenômeno Musk". Chegaram a R$ 130 em 25 de abril. Hoje, são negociados a R$ 92,38, com alta no mesmo horário, de 1,82%.
E porque está caindo?
Confira abaixo a análise de especialistas em espaço dedicado aos assinantes.
A queda ocorre porque, em 13 de maio, o empresário sul-africano disse que o negócio estava temporariamente suspenso devido a detalhes pendentes sobre o cálculo de "spams" e contas falsas na plataforma. Duas horas depois, porém, no mesmo dia, ele tuitou que continuava comprometido com a aquisição da rede social.
"Dificilmente ele vai assumir esse risco de perder credibilidade e prejudicar seus outros negócios, como a Tesla, de automóveis elétricos, e voltar atrás", diz Guilherme Zanin, analista da Avenue Capital. Mas o mercado vê o negócio como incerto e por isso as ações caem", afirma ele.
Outro fator é que nos últimos dois meses, com a covid-19 na China, a inflação e a guerra na Ucrânia, o mercado de capitais no mundo todo vem andando para trás. E isso afeta também as ações do Twitter.
Para pôr mais lenha na fogueira, Musk respondeu a um tuíte de Parag Agrawal, atual diretor executivo do Twitter, com um emoji de cocô. Parag tinha publicado: "Suspendemos mais de meio milhão de contas de spam todo dia, geralmente antes de você sequer vê-las no Twitter. Também bloqueamos milhões de contas toda semana que suspeitamos ser spam se não conseguem passar por verificação humana (captchas, verificação por telefone, etc.)".
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