Via, dona das Casas Bahia, sobe 6% enquanto outras varejistas caem; entenda
As ações da Via (VIIA3), dona das Casas Bahia, Ponto e do e-commerce Extra, tiveram alta de 6,27% nesta quarta-feira (25), cotadas a R$ 3,22. Enquanto isso, outras varejistas caíram, como Americanas (AMER3), com desvalorização de 4,33% (a R$ 21,89) e Magazine Luiza (MGLU3), com baixa de 0,27% (a R$ 3,70).
Por que a Via está subindo enquanto outras empresas do setor estão despencando na Bolsa? E vale a pena investir na companhia? Veja abaixo o que dizem os especialistas consultados pelo UOL.
"Via está descolada de seus pares de setor, porque os investidores continuam trocando de ações entre as empresas do mesmo ramo, procurando as barganhas dentro do mercado de ações", afirma Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos.
Os papéis da empresa são os mais baratos do setor. Chegaram a custar R$ 2,77 em 6 de maio.
As empresas de varejo como Via e Magalu continuam em maus lençóis por diversos fatores, de acordo com os analistas: inflação em alta, juros subindo, margem de lucro das companhias encolhendo. "Elas seguem queimando caixa, focadas em diminuir custos e despesas", diz Chinchila.
Vale a pena comprar VIIA3?
Para o investidor que gosta de comprar ações baratas e deixá-las na gaveta no médio (a partir de um ano a até quatro anos) e longo prazo (mais de cinco anos), adquirir VIIA3 é uma boa oportunidade, segundo Chinchila.
"Atualmente, consideramos os descontos nestas empresas [Via e Magazine Luiza] como uma oportunidade de longo prazo, desde que daqui algum tempo haja melhoria nos níveis de consumo, crédito e inflação", afirma. No curto prazo — ou pelo menos, até metade do semestre que vem — isso não deve acontecer.
Mas para a maioria das casas de análise, como Banco do Brasil, Bradesco BBI, Citi, Credit Suisse, Via é uma ação neutra: é melhor não comprar agora. E caso o investidor venda, pode ter prejuízo.
Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.
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