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Americanas caem com prévia de inflação de maio, a mais alta desde 2016

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Imagem: Divulgação

Lílian Cunha

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/05/2022 12h45

Com a prévia inflação de maio mais alta que o esperado, as ações de empresas de varejo caem no pregão desta quarta-feira (25). A maior queda na Bolsa de Valores brasileira é das Americanas (AMER3), que às 11h45 tinha baixa de 4,5%, vendida a R$ 21,85 por ação.

Ontem, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) mostrou que na primeira quinzena de maio os preços subiram em média 0,59% — a maior alta para o mês desde 2016 (0,86%).

O que fazer com as ações do varejo — em especial das Americanas? Confira abaixo o que dizem os especialistas consultados pelo UOL.

O IPCA-15 agora acumula aumento de 4,93% no ano e de 12,20% em 12 meses, uma aceleração em relação aos 12,03% de abril e o resultado mais alto desde novembro de 2003 (12,69%).

Para driblar a alta dos preços, a Americanas tem focado em conveniências, tentando alcançar um consumidor que paga mais caro para ter suas compras entregues em casa.

Além disso, a companhia fechou em fevereiro uma parceria com a Vibra Energia (VBBR3), ex-BR Distribuidora, para explorar e o formato de lojas de pequeno varejo, tanto dentro quanto fora de postos de combustível, por meio das redes de negócios Local e BR Mania.

É hora de vender a ação das Americanas?

Mesmo com os esforços para escapar da inflação, a companhia não vai conseguir sair ilesa, segundo análise da XP Investimentos.

"Acreditamos que as Americanas podem encontrar seu nicho nesse mercado, porém não sem competição", declarou a corretora, em relatório.

Por isso, a recomendação da XP é neutra: se você tem ações da empresa, é melhor esperar para vender. Se não tem, não compre.

Mas o BTG acha que é uma boa hora para adquirir AMER3. Na opinião do banco, divulgada em relatório, a companhia tem chances de se recuperar, principalmente com a retomada das lojas físicas. A expectativa do banco é que a ação chegue a R$ 45 em 12 meses — isso é mais do que o dobro do preço do ativo atualmente.

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