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Francischini diz que reforma da Previdência será votada nesta terça-feira

23.abr.2019 - O presidente da CCJ da Câmara, deputado Felipe Francischini (PSL-PR) discute com deputadas de oposição - Pedro Ladeira/Folhapress
23.abr.2019 - O presidente da CCJ da Câmara, deputado Felipe Francischini (PSL-PR) discute com deputadas de oposição Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Idiana Tomazelli, Adriana Fernandes e Camila Turtelli

Brasília

23/04/2019 19h56

Apesar das manobras da oposição para tentar protelar a votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o presidente do colegiado, Felipe Francischini (PSL-PR), avisou que não vai ceder às manobras. "Podem fazer o barulho que quiserem. Vamos continuar tocando a reunião, a reforma será votada hoje", disse.

Francischini deu o aviso após um novo tumulto, provocado após o líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente (SP), ter sugerido ter uma gravação do presidente da CCJ sobre temas regimentais relacionados ao requerimento da oposição para suspender a tramitação da reforma. Valente não chegou a colocar a gravação porque a mesa da CCJ disse que não cabia a medida.

Nesse momento, Francischini cobrou "coerência e hombridade" de Valente, o que despertou reação da oposição. Um tumulto se formou em frente à mesa, e deputados aliados do governo pediram "civilidade".

Após o fim do tumulto, o plenário da CCJ rejeitou requerimento para adiar votação por cinco sessões por 44 votos a 7, com uma abstenção. Houve ainda nove parlamentares que ficaram em obstrução. Ainda restam quatro requerimentos para serem votados antes da admissibilidade da reforma.