Startup Brex, de brasileiros, é avaliada em US$ 2,6 bi
A startup americana de cartões de crédito Brex, fundada por dois brasileiros no Vale do Silício, levantou ontem um novo aporte de US$ 100 milhões. Com a nova rodada de investimento, a startup passa a valer US$ 2,6 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões). O investimento foi liderado pelo fundo Kleiner Perkins e com a participação de antigos investidores da empresa como a DST Global, IVP, Y Combinator e Greenoaks Capital.
A startup também anunciou a criação de um novo produto: um cartão de crédito feito especificamente para empresas de ciências da vida, como negócios farmacêuticos, biotecnologia e cosméticos. A Brex ainda elaborou uma forma de recompensas direcionadas, incluindo dinheiro de volta em materiais de laboratórios e taxas de conferência.
É o segundo produto específico criado pela Brex para um segmento. Em fevereiro, a empresa lançou um cartão para startups de comércio eletrônico --o produto arrecada um terço da receita da companhia.
De acordo com o presidente da Brex, Henrique Dubugras, a empresa não precisava de investimento no momento. "Ainda não tocamos no dinheiro recebido no último aporte. Para nós, essa rodada agora é um evento de reprecificação, que vai nos ajudar no recrutamento de novos funcionários", disse ao site americano TechCrunch.
Dubugras, que criou a empresa ao lado de Pedro Franceschi, disse ainda que o dinheiro será reservado para fins de gestão de risco. "Nossos bancos e parceiros gostam que tenhamos muito capital disponível para o caso de algo dar errado." Dubugras tem hoje 22 anos, enquanto Franceschi tem 21 anos.
O diferencial do serviço da Brex é a agilidade: a empresa promete uma versão digital do cartão em até cinco minutos após o cadastro, e uma versão física em cinco dias.
Além disso, ao contrário dos bancos, a Brex não pede garantias --como renda e bens-- para dar um cartão corporativo aos empreendedores. Para avaliar os riscos, a empresa foge dos modelos tradicionais. Em vez de analisar o faturamento, a Brex avalia o histórico dos investidores, o fluxo de caixa e os padrões de gastos da startup.
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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