IBGE: preços ficam quase estáveis, e inflação em julho é a menor desde 2010
Os preços no Brasil tiveram leve alta de 0,01% de junho para julho, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial. É a menor taxa mensal de inflação desde 2010, quando também foi registrada leve alta de 0,01% nos preços em julho.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado de junho indica desaceleração em relação a junho, quando a inflação tinha sido de 0,40%. Em julho do ano passado, a taxa de inflação tinha ficado quase estável, com leve alta de 0,03%, ajudada pela queda no preço das passagens de ônibus, após as manifestações que tomaram as ruas do país.
Inflação em 12 meses é de 6,5%, no limite da meta do governo
Com esse resultado, a inflação oficial acumulada em 12 meses é de 6,5%, voltando ao limite máximo da meta do governo. A meta do Banco Central é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas são aceitos dois pontos percentuais para cima ou para baixo (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).
O IPCA mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, além das cidades de Goiânia e Brasília.
Desaceleração deve ser pontual, dizem analistas
Segundo analistas consultados pela Reuters, a desaceleração na alta dos preços, até agora, se deve a razões pontuais.
Os preços dos alimentos, que haviam subido muito no começo do ano por causa do clima desfavorável, agora estão se ajustando.
As passagens aéreas, que haviam subido antes e durante a Copa do Mundo, também estão voltando às faixas de preços regulares, segundo a Reuters.
Quando esses efeitos, passarem, a inflação deve voltar a subir em agosto e atingir 6,7% em 12 meses no fim de setembro, de acordo com o economista do Societe Generale, Dev Ashish.
(Com Reuters)
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