Supermercados de SP reduzem em 60% distribuição de sacolinhas, diz entidade
A cidade de São Paulo diminuiu, em média, em 60% a distribuição de sacola plásticas depois da aplicação da lei das embalagens, de acordo com estimativa da Apas (Associação Paulista de Supermercados).
A lei que proíbe a distribuição de sacolas plásticas no comércio foi sancionada em 2011, mas só após três anos de disputas judiciais a prefeitura anunciou que os supermercados estavam proibidos de distribuir as sacolinhas antigas.
Quem quiser oferecer as embalagens precisa adotar um modelo padronizado pela prefeitura, maior e mais resistente.
Após a lei entrar em vigor, vários estabelecimentos em São Paulo passaram a cobrar pelo item, que antes era distribuído gratuitamente. Os preços pela unidade da nova sacolinha vão de R$ 0,08 até R$ 0,15 na capital.
Supermercados comemoram
Com a redução de 60% da distribuição de sacolas agora, o superintendente da APAS, Carlos Corrêa, disse acreditar que o objetivo da lei tem sido atingido.
“Estamos próximos a resultados que podem ser equiparados à meta almejada por países europeus", disse Corrêa.
Acordo com o Procon
Quando a medida foi implantada, os supermercados começaram a cobrar pelas novas sacolas, alegando que elas custavam mais. O Procon-SP afirmou que começaria a notificar os estabelecimentos que estivessem cobrando pelas sacolinhas; os comerciantes consideraram essa medida ilegal.
Com a polêmica, foi feito um acordo realizado entre o Procon-SP e a Apas (Associação Paulista de Supermercados) para que os supermercados distribuíssem até duas sacolinhas plásticas novas de graça para os consumidores ao longo de dois meses. A partir da terceira sacola, o supermercado só vai poder cobrar do cliente o preço de custo de cada sacolinha
Essa medida passa a valer em 11 de maio e vai durar até 10 de julho. Ela faz parte de uma campanha maior para incentivar o uso de "ecobags" e sacolas retornáveis, que vai se estender por seis meses.
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