Até a queda na arrecadação de impostos puxou o PIB para baixo em 2015
A economia brasileira encolheu 3,8% em 2015 e um dos "destaques" negativos foi a queda na arrecadação de impostos pelo governo, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os impostos também entram na conta do PIB (Produto Interno Bruto).
No ano passado, a produção das indústrias diminuiu e as importações caíram. Logo, caíram também os impostos cobrados sobre os produtos fabricados no país ou importados.
Menos indústria, menos IPI
A indústria, de forma geral, encolheu 6,2% em 2015. Todas as atividades da indústria tiveram desempenho negativo, exceto a de gás e petróleo, que cresceu 4,9%.
A produção menor indica que as empresas venderam menos produtos e, consequentemente, o governo arrecadou menos impostos sobre eles.
O total de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) arrecadado, por exemplo, caiu 13,9% no ano passado, segundo o IBGE. O tributo é cobrado sobre todo tipo de produto que sai das fábricas, como alimentos e eletrodomésticos.
Dólar caro, menos imposto de importação
A alta do dólar também afetou a arrecadação do governo.
A moeda norte-americana se valorizou 48,5% em 2015, fazendo com que os produtos importados ficassem mais caros no Brasil. Com isso, as importações caíram mais de 14% no ano passado.
O governo cobra impostos quando produtos fabricados fora do Brasil entram em território nacional. Como chegaram menos importados, a arrecadação caiu.
O IBGE afirma que o volume total de Imposto de Importação em 2015 recuou 17,1%.
(Edição: Maria Carolina Abe)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.