Base do governo se organiza e domina sessão sobre Previdência na CCJ

A base governista na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados atua hoje de forma organizada para garantir a leitura do relatório da reforma da Previdência na sessão.
A mudança de postura dos parlamentares governistas ocorre após serem criticados pela desorganização e pela falta de apoio ao ministro da Economia, Paulo Guedes, durante audiência pública sobre o tema, na semana passada.
Na ocasião, a discussão foi dominada por deputados da oposição, que criticaram duramente Guedes e a reforma proposta pelo governo. A sessão terminou em confusão após o ministro ser chamado de "tigrão" e "tchutchuca" e responder aos gritos de "tchutchuca é a mãe".
Oposição tenta atrasar leitura, mas é vencida
A sessão de hoje começou com diversos questionamentos de partidos oposicionistas, que foram rejeitados pelo presidente da comissão, Felipe Francischini (PSL-PR).
Em seguida, o requerimento de um parlamentar governista foi aprovado com 39 votos favoráveis e três contrários.
Com isso, a apresentação do relatório passou a ser o primeiro item da pauta. Os demais, como expediente e votação da ata da última reunião, passaram a ser os últimos itens da pauta.
Dos 66 membros titulares, somente 42 votaram. Os demais estavam em obstrução, ou seja, apesar de presentes na sessão, deixaram de registrar votos. O ato de obstruir o andamento dos trabalhos é legítimo e está previsto no regimento interno da Câmara.
Após o relatório se tornar o primeiro item da pauta, a oposição tentou impedir sua apresentação. Mais uma vez, a base aliada venceu a votação, e a apresentação foi mantida. Foram 40 votos contra a retirada da apresentação e somente sete favoráveis à sua retirada.
Com o resultado, o relator da reforma na CCJ, delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), recebeu a palavra para iniciar a leitura.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.