Dólar emenda segunda alta, de 0,93%, e vai a R$ 5,343; Bolsa sobe 1,29%
O dólar comercial teve alta de 0,93% e fechou o dia de hoje (6) cotado a R$ 5,343 na venda. Foi a segunda alta seguida. Ontem (5) a moeda norte-americana tinha subido 0,18%, negociada por R$ 5,294.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, emendou a segunda alta seguida, de 1,29%, a 104.125,64 pontos. Ontem, a Bolsa havia subido 1,57%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Corte de juros
Ontem, o Comitê de Política Monetária do Banco Central cortou a taxa básica de juros em 0,25 ponto, para 2% ao ano, como previsto pelo mercado, e manteve a porta aberta para novos ajustes na taxa de juros à frente, embora tenha pontuado que, se vierem, eles serão ainda mais graduais e dependerão da situação das contas públicas.
"O importante é que o texto (do Copom) não fechou formalmente a porta para flexibilização adicional, embora indique que deve ser mais gradual", escreveram analistas do Itaú BBA, que também destacaram a visão do BC de que incertezas econômicas e fiscais seguem ameaçando a recuperação brasileira.
Recentemente, saltos nos casos de coronavírus no mundo, tensões crescentes entre os Estados Unidos e a China e impasses na negociação de um pacote de estímulo norte-americano têm pressionado a moeda norte-americana contra uma cesta de moedas fortes, o que também teve algum efeito nas moedas emergentes, que deixaram para trás as mínimas atingidas no auge da crise sanitária.
Além disso, o patamar extremamente baixo da Selic tem sido um dos principais suportes para a Bolsa paulista, com papel relevante de pessoas físicas em busca de melhor remuneração de seus investimentos na alta do Ibovespa nos últimos meses.
Desemprego no Brasil e EUA
Enquanto isso, os investidores digeriam dados de emprego do Brasil e dos Estados Unidos, em busca de pistas sobre a saúde econômica dos dois países em meio à pandemia.
O IBGE informou que o Brasil encerrou o segundo trimestre com a maior taxa de desemprego em três anos e redução recorde no número de pessoas ocupadas, como consequência das medidas de contenção do coronavírus, que deixou 12,8 milhões de desempregados no período.
Nos EUA, o número de norte-americanos que pediram auxílio-desemprego caiu na semana passada, mas permaneceu significativamente alto, sugerindo que o mercado de trabalho está estagnando.
"Os dados do mercado de trabalho de junho deixam claro que, a despeito do processo de reabertura e extraordinário grau de estímulo..., as sequelas deixadas pela pandemia irão culminar em uma recuperação errática e lenta", escreveu a Guide Investimentos.
*Com Reuters
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