Dólar sobe 0,7%, a R$ 5,453, e Bolsa fecha quase estável, após "debandada"
O dólar comercial teve valorização de 0,7% e fechou o dia de hoje (12) cotado a R$ 5,453 na venda, um dia após uma "debandada" no Ministério da Economia, com dois pedidos de demissão. Ontem (11) a moeda norte-americana tinha desvalorizado 0,92%, negociada por R$ 5,415.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou praticamente estável, com leve queda de 0,06%, a 102.117,79 pontos. Ontem (11) o Ibovespa tinha fechado a 102.174,398 pontos, com baixa de 1,23%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
'Debandada' no Ministério
No Brasil, o foco passava para a política depois que os secretários especiais do Ministério da Economia Salim Mattar (Desestatização) e Paulo Uebel (Desburocratização) pediram demissão na terça-feira, enquanto o ministro Paulo Guedes afirmou que houve uma "debandada" da sua equipe.
"A saída de Salim Mattar e Paulo Uebel do governo começa a mostrar o forte cansaço do corpo técnico do governo com os avanços políticos", disseram em nota analistas da Infinity Asset, citando que o comportamento dos mercados difere do desenvolvimento do cenário brasileiro.
"Em ordem de velocidade, do mais rápido ao mais lento, temos o tempo do mercado, o tempo da economia, o tempo do corpo técnico do governo e por último, o tempo da política."
A incerteza política doméstica, aliada a um ambiente de juros extremamente baixos e uma crise econômica causada pela pandemia de coronavírus, é apontada por analistas como um dos fatores que levou o dólar a níveis recordes próximos de R$ 6 em 2020.
Pacote econômico dos EUA
No cenário externo, investidores demonstravam cautela diante do impasse político nas negociações de um novo pacote de auxílio econômico nos Estados Unidos.
Os principais negociadores da Casa Branca falharam em chegar a um acordo com os democratas do Congresso sobre os termos e o preço do estímulo, enquanto os casos de covid-19 seguem ameaçando a recuperação da maior economia do mundo.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, recusou-se a dizer nesta quarta-feira se acha que os dois lados podem chegar a um acordo, já que as negociações permaneceram paradas.
*Com Reuters
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