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Economia elogia parlamentares por manterem veto a reajuste de servidores

"Possível derrubada traria graves consequências para as contas públicas", disse a pasta em nota - Adriano Machado/Reuters
"Possível derrubada traria graves consequências para as contas públicas", disse a pasta em nota Imagem: Adriano Machado/Reuters

Do UOL, em São Paulo

20/08/2020 22h07Atualizada em 20/08/2020 22h09

O Ministério da Economia parabenizou os parlamentares que votaram a favor da manutenção do veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aos reajustes de servidores públicos, incluindo os de saúde e educação, até o final do ano que vem.

"A possível derrubada traria graves consequências para as contas públicas, em especial de estados e municípios. Neste momento importante da democracia, é preciso elogiar, da mesma forma, os senadores que votaram favoravelmente à manutenção do veto, apesar do resultado negativo", disse a pasta em nota.

O veto foi mantido pela Câmara por um placar folgado de 316 a 165, que reverteu a derrota de ontem no Senado.

Categorias que haviam ficado de fora do congelamento anterior foram incluídas na suspensão, como profissionais de limpeza urbana, serviços funerários, assistência social, educação pública e de saúde da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios — desde que diretamente envolvidos no combate à pandemia da covid-19.

Na sessão, deputados governistas citaram a necessidade de "sacrifício" dos servidores públicos para que a parcela mais pobre da população não seja mais prejudicada no futuro também com menos recursos para o Renda Brasil, futuro programa da gestão de Bolsonaro que deve substituir o Bolsa Família.

Esse foi o teste de fogo do novo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que substituiu o Major Vitor Hugo (PSL-GO) na função. "Estamos felizes pelo clima de harmonia que construímos", disse após a vitória na Câmara.