Dólar recua 1,19%, a R$ 5,527; Bolsa interrompe 3 altas e fecha em queda
O dólar comercial fechou hoje em queda de 1,19% hoje (25), cotado a R$ 5,527 na venda, no segundo recuo seguido. Ontem (24) a moeda norte-americana se desvalorizou 0,23%, negociada por R$ 5,594.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,18%, a 102.117,64 pontos, após uma sequência de três altas. Ontem, o índice registrou alta de 0,77%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Acordo EUA-China
Investidores monitoraram o noticiário doméstico e informações vindas do exterior sobre potenciais vacinas para a covid-19 e sobre o acordo comercial entre Estados Unidos e China.
Depois de vários conflitos diplomáticos entre as duas maiores economias do mundo nos últimos meses, autoridades comerciais dos EUA e da China reafirmaram seu compromisso com o acordo alcançado no início do ano, tranquilizando investidores de todo o mundo.
"As conversas entre EUA e China sobre o acordo parecem ter sido construtivas, apesar de não trazerem nada de novo, e isso está ajudando a trazer otimismo aos mercados", disse à agência de notícias Reuters Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho.
Além disso, notícias sobre progressos na busca de um tratamento para a Covid-19 —que impulsionaram vários mercados internacionais na véspera— seguiram no radar dos investidores, principalmente depois que o principal órgão regulador de saúde dos EUA permitiu o uso de plasma sanguíneo em pacientes da doença.
Contas públicas
No Brasil, o foco continuava na situação das contas públicas, em meio a temores de que os gastos extraordinários provocados pela pandemia prejudiquem a agenda de controle de gastos.
"Internamente, temos expectativa sobre medidas fiscais que o governo deve anunciar em breve, desvinculando gastos obrigatórios e também buscando colocar gatilhos para inibir o crescimento dos gastos", disse Rostagno.
Havia a expectativa de que o governo lançasse hoje uma série de medidas, conforme anunciado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na semana passada.
Mas o pacote foi apresentado a Bolsonaro ontem e, diante de divergências, o presidente decidiu cancelar os anúncios previstos por Guedes.
Restou apenas o relançamento do Minha Casa, Minha Vida, programa de habitação da gestão petista, rebatizado de Casa Verde e Amarela por Bolsonaro.
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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