Dólar sobe 1,1%, na segunda alta seguida, e vai a R$ 5,366; Bolsa cai 1,18%
O dólar comercial teve valorização de 1,1% e fechou cotado a R$ 5,366 na venda nesta terça-feira (8), emendando a segunda alta seguida, após o feriado do Dia da Independência. Na sexta-feira (4) a moeda norte-americana tinha valorizado 0,33%, negociada por R$ 5,308.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda de 1,18%, a 100.050,43 pontos. Na véspera, a Bolsa ficou fechada por causa do feriado. Na sexta-feira, o Ibovespa tinha fechado a 101.241,727 pontos, com alta de 0,52%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Pessimismo internacional
Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou a ideia de separar a economia do país da chinesa, indicando piora na relação com o país asiático à medida que as eleições presidenciais norte-americanas de novembro se aproximam.
No Reino Unido, autoridades iniciaram hoje uma nova rodada de negociações comerciais do Brexit, com um alerta à União Europeia de que está acelerando os preparativos para sair do bloco sem um acordo, o que elevava o nervosismo dos investidores globais.
"O mercado reage à sinalização de uma piora na relação entre China e EUA, o retorno das preocupações em torno de um Brexit sem acordo e novos sinais de piora nas condições sanitárias na zona do euro", disse em nota a equipe econômica da Guide Investimentos.
"Ainda não há indícios de ações que ameacem o acordo comercial assinado em janeiro entre EUA e China, mas a proximidade com as eleições parece levar Trump a querer apertar o cerco dos chineses frente ao seu eleitorado", completou.
Volta do feriado
Além de refletir as manchetes pessimistas das principais economias, o mercado local apresentava correção ao voltar de um fim de semana prolongado. "Hoje temos um pregão um pouco atípico devido a ajuste após os mercados terem permanecido fechados na véspera", disse à agência de notícias Reuters Rafael Panonko, analista-chefe da Toro Investimentos.
Investidores também seguem de olho na agenda de reformas doméstica, "acompanhando como será a articulação do governo brasileiro com o Legislativo para colocá-las em prática em tempo suficiente para as contas públicas não se deteriorarem", afirmou Panonko
*Com Reuters
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