Justiça condena Metrô-DF em caso de chefe que esfregou pênis em servidora
A justiça do trabalho do Distrito Federal condenou o Metrô-DF a pagar R$ 30 mil a uma servidora que foi assediada por anos por um chefe em Brasília. Para os desembargadores, a Companhia do Metropolitano no Distrito Federal foi omissa no caso.
A decisão foi anunciada ontem pela 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10). A mulher havia perdido o processo em primeira instância. Procurado, o Metrô-DF disse que ainda não foi comunicado do resultado da condenação.
A vítima trabalhava no setor de segurança companhia. Segundo informações do processo, os abusos foram registrados de 2013 a 2015. A mulher contou que pediu ajuda a outros supervisores, mas a situação não foi resolvida.
Ela denunciou o supervisor por fazer referências às suas partes íntimas, enviar mensagens com fotos e vídeos explícitos e, em determinada ocasião, segurá-la a força para esfregar o pênis nela.
O homem já foi condenado por importunação sexual no caso. O processo avaliado nesta semana envolvia apenas o Metrô-DF.
Segundo o escritório Corrêa & Passos, que representa a servidora, ambos continuam trabalhando na Companhia, mas a servidora só conseguiu mudar de setor após entrar com uma ação na Justiça.
O funcionário também foi condenado em segunda instância pelo TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) à perda do cargo público. Ele entrou com recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e aguarda o resultado.
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