Dólar tem queda de 0,96%, a R$ 4,622, com greve do BC no radar; Bolsa cai
O dólar comercial e a Bolsa de Valores operavam em queda na tarde de hoje (4). Por volta das 14h (de Brasília), a moeda norte-americana caía 0,96%, negociada a R$ 4,622, em um dia marcado por perspectiva de novas sanções contra a Rússia e cautela local devido à greve dos servidores do Banco Central.
No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava em queda de 0,41%, atingindo 121.076,24 pontos.
Na sexta-feira (1) o dólar caiu 1,97%, fechando a R$ 4,667 na venda, e a Bolsa fechou com valorização de 1,31%, a 121.570,148 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
A perspectiva de novas sanções contra o Kremlin em retaliação ao conflito elevava os temores de restrições adicionais de oferta, o que ajudava outras moedas de países exportadores de commodities no dia, como rand sul-africano, peso mexicano e peso chileno.
Investidores ficarão atentos agora aos próximos passos do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que tem sinalizado que encerrará seu agressivo ciclo de aumento dos juros em maio, deixando a Selic em 12,75%. Parte dos mercados, no entanto, projeta taxa terminal mais alta —com algumas apostas na casa de 14%— diante das crescentes pressões inflacionárias.
Na sexta-feira, o IBGE divulgará a leitura de março do IPCA, o que, segundo o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, será o destaque da agenda doméstica.
Apesar da desvalorização do dólar nesta manhã, alguns participantes do mercado demonstravam cautela diante da greve de servidores do BC, deflagrada na sexta-feira. Devido à paralisação, a autarquia informou que não divulgará nesta segunda o relatório Focus, e a semana também não terá o Relatório de Poupança e os números do fluxo cambial, entre outros dados.
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
Com Reuters
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