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Posse de Adolfo Sachsida como ministro deve ocorrer até o fim da semana

Adolfo Sachsida, então secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, em audiência pública no Senado - Jefferson Rudy/Agência Senado
Adolfo Sachsida, então secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, em audiência pública no Senado Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado

Colaboração para o UOL*

11/05/2022 15h14

Nomeado ministro de Minas e Energia hoje pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o economista Adolfo Sachsida só passará a despachar no Bloco U da Esplanada dos Ministérios após a cerimônia oficial de posse no cargo, que deve ocorrer até o fim da semana, segundo apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Enquanto o evento não ocorrer, Sachsida continuará a despachar no Ministério da Economia para concluir os trabalhos que ainda desenvolve na chefia da Assessoria Especial de Estudos Econômicos da pasta.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) trocou o comando do Ministério de Minas e Energia. Bento Albuquerque foi exonerado, a pedido, segundo consta na edição de hoje do DOU (Diário Oficial da União). Ele era um dos últimos remanescentes da equipe original de ministros do presidente. Em seu lugar, entra Adolfo Sachsida, que atuava no Ministério da Economia, ao lado do ministro Paulo Guedes.

A mudança ocorre após recentes ataques de Bolsonaro à política de preços da Petrobras, estatal ligada à pasta de Minas e Energia. Na segunda-feira (10), a empresa anunciou aumento de 8,87% no preço do diesel nas suas refinarias. Nos postos, o preço do diesel aumentou em 96% durante o governo Bolsonaro, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O MME (Ministério de Minas e Energia) informou hoje que a decisão do agora ex-ministro Bento Albuquerque em deixar a pasta foi "de caráter pessoal" e tomada em comum acordo com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Por fim, participa que agradece a oportunidade e que se orgulha de ter participado do governo do presidente Bolsonaro que continua a contar com a sua lealdade, respeito e amizade". Trecho de comunicado

*Com informações do jornal O Estado de S.Paulo