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iFood faz acordo para PM de SP e RJ liberar entregador mais rápido em blitz

Caso entregador seja parado pela polícia, vai conseguir ser liberado mais rapidamente - Leonidas Santana/Getty Images
Caso entregador seja parado pela polícia, vai conseguir ser liberado mais rapidamente Imagem: Leonidas Santana/Getty Images

17/08/2022 10h00Atualizada em 18/08/2022 12h50

O iFood fez um acordo de cooperação com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro para liberar mais rápido os entregadores que forem parados em blitz e, assim, não atrasar os pedidos. A informação foi obtida com exclusividade pelo UOL.

O acordo foi feito após reclamações de clientes contra pedidos atrasados porque entregadores foram parados em batidas policiais.

Em nota, a empresa havia dito que "nas operações policiais que eventualmente os parceiros da plataforma possam ser abordados, o objetivo é que todos sejam rapidamente liberados evitando qualquer tipo de atraso no seu dia a dia ou trabalho".

Após a publicação desta reportagem, porém, a empresa enviou uma nova nota afirmando que o objetivo principal da ação é garantir a segurança dos entregadores para que as autoridades consigam identificar quem é trabalhador e que é criminoso. Mas a nota segue dizendo que isso permite que os entregadores sejam logo liberados para voltar ao trabalho.

"Nas operações policiais em que eventualmente os parceiros da plataforma possam ser abordados, o objetivo é garantir a segurança de todos, distinguindo rapidamente o trabalhador do criminoso e permitindo que nossos entregadores sejam logo liberados para voltar ao trabalho", diz a nova nota.

Como vai funcionar? A empresa, junto com as secretarias, criou uma tecnologia que integra o cadastro de entregadores do iFood com o sistema público para que as autoridades consigam confirmar se aquela pessoa parada na blitz faz entregas em nome do aplicativo.

O entregador que for parado em alguma blitz vai precisar informar seus dados pessoais. Com essas informações, a polícia vai conseguir acessar o sistema integrado e checar se o cadastro do entregador está ativo.

Os policiais conseguirão checar até se o entregador está em rota de entrega de algum pedido naquele momento.

Onde o acordo já está funcionando? O acordo já está valendo em São Paulo e será assinado nesta semana no Rio de Janeiro. Com isso, começa a valer nos próximos dias no Rio.

A empresa diz que também está negociando com órgãos estaduais para expandir o acordo para estados como Ceará, Distrito Federal e Pernambuco.

Como o iFood cadastra os entregadores? O aplicativo diz que checa todas as informações dadas pelos motoristas parceiros por meio de uma consulta em uma base de dados pública e que pede reconhecimento facial dos entregadores periodicamente para evitar fraudes.