Após casos de assédio, Petrobras oferece terapia e reduz tempo de apuração
A Petrobras anunciou hoje novas medidas a serem implementadas em casos de assédio sexual. Após denúncias virem à tona no início do mês, a empresa criou um grupo de trabalho para elaborar melhorias.
Quais são as medidas?
Atendimento psicológico 24h. A Petrobras disponibilizará atendimento psicológico para "acolhimento e orientação sobre o canal de denúncia", por meio de número 0800 disponível a qualquer hora do dia.
Redução no prazo para concluir a investigação. Agora, a empresa tem 60 dias para fechar a apuração. O prazo anterior era de até 180 dias.
Acompanhamento de representante. A vítima de violência sexual poderá apontar um representante para acompanhar o processo, como um advogado ou membro de sindicato.
Investigação centralizada. Com as mudanças, a apuração de denúncias estará centralizada na área de Integridade Corporativa, enquanto antes três setores poderiam assumir o processo.
Treinamentos. Novos seminários e treinamentos serão realizados em "todas as equipes envolvidas no recebimento e na apuração de denúncias de violência sexual".
Equipe diversa. Os trabalhadores que liderarem as investigações serão de um grupo "especializado, diverso e dedicado ao tratamento desse tipo de denúncia".
Após o Ministério Público do Rio denunciar um então funcionário da Petrobras por assédio sexual contra uma trabalhadora, outras colaboradoras compartilharam suas experiências em um grupo de WhatsApp.
Os relatos apontaram que as ocorrências foram tanto com mulheres embarcadas em viagens quanto em bases da Petrobras. Os casos envolvem importunação sexual, invasão de privacidade e negligência da chefia ao saber do ocorrido.
A Petrobras disse que o denunciado não faz mais parte do quadro de funcionários e disse não "tolerar" assédio.
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