Petrobras vende fatia na Nova Fronteira por US$ 133 milhões
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras fechou acordo com a São Martinho para venda de sua fatia de 49% na produtora de etanol Nova Fronteira, por um valor estimado de US$ 133 milhões, informou a petroleira nesta quinta-feira (15).
A Nova Fronteira, joint venture formada pela Petrobras Biocombustível (PBIO) e pela São Martinho (com 51%), tem como principal ativo a Usina Boa Vista, localizada em Quirinópolis (GO), dedicada exclusivamente à produção de etanol.
A agência de notícias Reuters antecipou na véspera, com exclusividade, que o negócio seria anunciado nesta quinta-feira.
"Essa operação faz parte do Programa de Desinvestimentos 2015-2016 e será contabilizada para a meta de desinvestimentos do biênio com o valor de US$ 133 milhões, com base no preço médio ponderado pelo volume dos últimos 30 dias de negociação das ações da São Martinho", afirmou a Petrobras em nota.
Com a venda de participação, a Petrobras já alienou ativos no valor de um pouco mais de US$ 11 bilhões, de um plano que projeta US$ 15,1 bilhões para o biênio 2015-2016, que tem como objetivo reduzir o endividamento.
Pelo acordo, a PBIO, subsidiária de biocombustível da Petrobras
A São Martinho, um dos maiores grupos do setor sucroalcooleiro do Brasil, emitirá 24.023.708 ações (representando 6,59% do capital social), dos quais 24 milhões ações serão destinadas à PBIO e 23.708 ações aos minoritários da Nova Fronteira.
De acordo com o comunicado, uma eventual venda de ações da São Martinho pela PBIO não estará sujeita a qualquer restrição e poderá ser realizada futuramente através de um processo estruturado.
O fechamento da operação está condicionado à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A Petrobras tem participações em nove usinas de açúcar e etanol no Brasil, incluindo a joint venture com a São Martinho, bem como participação em cinco usinas de biodiesel.
A Petrobras também iniciou negociações com a Tereos Internacional para a venda da participação de 45,9% da Petrobras Biocombustível na empresa do setor sucroenergético Guarani.
(Reportagem adicional de Tatiana Bautzer)
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