Brasil crescerá um pouco mais em 2018 e 2019, diz FMI
SÃO PAULO (Reuters) - A economia do Brasil vai apresentar recuperação mais firme neste ano e no próximo e contribuirá para o fortalecimento da América Latina, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório divulgado nesta segunda-feira (22).
O FMI melhorou sua perspectiva para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano e no próximo, respectivamente a 1,9% e 2,1%, segundo o documento "Perspectiva Econômica Global". Em outubro, o FMI via alta de 1,5% e 2%.
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Houve também melhora nas contas para 2017, com o Fundo passando a ver expansão de 1,1% no ano passado, sobre 0,7% em outubro.
"Essa mudança reflete principalmente cenário melhor para o México, beneficiado pela maior demanda dos Estados Unidos, e recuperação mais firme no Brasil", apontou o FMI em seu relatório, citando ainda preços mais fortes das commodities (matérias-primas) e condições melhores de financiamento em exportadores desses produtos.
Mesmo assim, o Brasil crescerá muito menos do que o resto do mundo. O FMI calcula que a economia global vai ter expansão de 3,9% tanto em 2018 quanto em 2019, com boas surpresas na Europa e na Ásia, além do impulso com a reforma tributária dos Estados Unidos.
Comparado com o desempenho dos países emergentes e em desenvolvimento, o resultado do Brasil fica ainda pior. Para esse grupo, o FMI projeta expansão de 4,9% em 2018 e 5% em 2019.
América Latina
A expectativa do FMI agora é de que a América Latina e o Caribe tenham crescido 1,3% em 2017, acelerando a 1,9% e 2,6% nos dois anos seguintes. Antes as projeções eram de expansão de 1,2%; 1,9%; e 2,4%.
Mesmo com a melhora nas estimativas, a visão do FMI para o Brasil é mais pessimista do que de economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central. No levantamento, que ouve semanalmente uma centena de economistas, as projeções são de crescimento de 2,7% e 2,99% do PIB neste ano e em 2019.
(Por Camila Moreira)
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