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Mercado prevê inflação de 1,94% e queda do PIB em 5,11% em 2020

Analistas também preveem Selic nos atuais 2% ao final de 2020; para 2021, a projeção é de 2,5% - Getty Images/iStockphoto
Analistas também preveem Selic nos atuais 2% ao final de 2020; para 2021, a projeção é de 2,5% Imagem: Getty Images/iStockphoto

14/09/2020 08h53Atualizada em 14/09/2020 12h50

O mercado financeiro elevou sua projeção para a inflação neste ano e passou a ver contração menor, ao mesmo tempo em que reduziu a expectativa para a taxa básica de juros (Selic) em 2021, de acordo com o Boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central.

O levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2020 subiu a 1,94%, frente a 1,78% na semana passada. Ainda assim, a projeção permanece abaixo do piso da meta oficial, de 4% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para 2021 a estimativa de inflação subiu 0,01 ponto percentual, a 3,01%. O centro da meta para o ano que vem é de 3,75%, também com margem de 1,5 ponto.

Para o PIB (Produto Interno Bruto), os economistas consultados passaram a prever uma contração de 5,11% este ano, contra recuo de 5,31% estimado na semana anterior. Para 2021, permanece a expectativa de crescimento da economia em 3,50%.

Selic estável em 2020

A pesquisa semanal mostrou ainda que a Selic deve permanecer no atual patamar de 2% ao final deste ano. Para 2021, porém, a projeção caiu de 2,88% para 2,5%.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne nesta semana para decidir sobre a taxa básica de juros, e a expectativa, segundo pesquisa da Reuters, é de que a Selic se mantenha na mínima recorde de 2%, adotando uma visão neutra que deve continuar até que um ciclo de aperto monetário comece no segundo semestre de 2021.

O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, ajustou para cima a conta para a Selic este ano, de 1,88% para 2%. Para 2021, a projeção segue em 2%.