Governador do RJ descarta recuo na flexibilização e promete mais leitos para Covid
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O governo do Rio não vai voltar atrás na flexibilização da quarentena e vai apostar no aumento na oferta de leitos para enfrentar o aumento de casos de Covid-19 e a taxa ocupação que beira o colapso.
O governo interino Cláudio Castro (PSC) afirmou que não irá recuar e a possibilidade de lockdown está completamente descartada.
Diante do avanço na doença e da taxa de ocupação de leitos perto de 100% nas redes públicas e privada do Rio, pesquisadores da UFRJ e o conselho científico da prefeitura sugeriram o fechamento de praias e escolas, a redução no horário de funcionamento de bares e restaurantes e maior fiscalização nos transportes públicos.
“Não vamos dar passo atrás nenhum e o que estamos fazendo é abrir leitos“, disse ele a jornalistas em evento no Palácio Guanabara. “Minha vontade é que no mesmo dia que começar a vacinação em São Paulo que comece aqui e se São Paulo tiver que comprar extras também quero para cá”, disse Castro.
Nesta quinta, o governador paulista, João Doria (PSDB), anunciou que pretende iniciar a vacinação com a chinesa CoronaVac em janeiro.
O Rio de Janeiro abriu nos últimos dias quase 200 leitos para Covid e pretende abrir mais de mil leitos no próximos dias com uma nova resolução para bancar leitos cofinanciados pelo Estado entre dezembro e fevereiro do próximo ano.
O Estado registrou mais 127 mortes nessa quinta e quase 4 mil novos casos e agora acumula 22.891 mortos e 365.185 infectados.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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