Não mudamos forma de atuar no câmbio, diz diretora do BC
A diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativo, do Banco Central, Fernanda Guardado, disse nesta quinta-feira que o BC não mudou sua forma de atuar no câmbio e que continuará agindo quando vir disfuncionalidade no mercado.
Ao participar da conferência Itaú Macro Vision, organizada pelo Itaú Unibanco, ela afirmou que a quebra da correlação entre câmbio e termos de troca não ocorreu somente no Brasil, embora tenha sido mais forte por aqui, com depreciação "bastante acentuada" do real em 2020.
Segundo a diretora, motivos estritamente ligados ao país afetam essa dinâmica, mas o fato de o fenômeno ocorrer em outros lugares do mundo também leva o BC acreditar que há alguma história global que ajuda a explicar essa quebra.
Ela citou que algumas hipóteses já levantadas são de deterioração fiscal por ações tomadas na pandemia, além de queda na taxa de juros de emergentes.
"São várias (hipóteses), não saberia escolher uma única para entender o que está acontecendo", afirmou Guardado.
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