Dólar fecha em leve alta, mais recua mais de 3% no mês
O dólar encerrou a penúltima sessão do ano em leve alta, devolvendo apenas uma pequena parte da queda acumulada ao longo do mês, de 3,14%. Esse ajuste ocorreu em uma sessão de poucos negócios, com agentes fazendo apenas o giro diário das posições, depois que a presença clara de fluxos de recursos provenientes de operações de fusões e aquisições contribuíram para valorizar a moeda brasileira.
No fechamento, o dólar valia R$ 3,2811, uma alta de 0,16%. O dólar para janeiro tinha alta de 0,15%, a R$ 3,28.
Dados do Banco Central confirmam que houve ingresso líquidos de recursos na última semana. Entre os dias 19 e 23 o Brasil recebeu, em termos líquidos, US$ 7,030 bilhões. A conta comercial registrou entrada líquida de US$ 6,339 bilhões, a mais robusta desde a semana finda em 17 de maio de 2013. A entrada de recursos foi tamanha que fez o saldo no ano ficar positivo em US$ 1,825 bilhão, ante déficit de US$ 5,205 bilhões até o dia 16 de dezembro.
Segundo apurou o Valor, analistas veem como provável que esse montante seja resultado de internalização de recursos pela Petrobras via conta de Pagamento Antecipado (PA). Essa modalidade da conta comercial consiste em o importador financiar a produção de bens e mercadorias a serem vendidos para ele posteriormente, realizando um depósito antecipado de recursos para a empresa exportadora. No mercado, considera-se uma espécie de padrão a Petrobras trazer recursos de fora via PA.
Os dados do fluxo cambial divulgados pelo Banco Central mostram, apenas no dia 22 de dezembro, entrada de US$ 6,135 bilhões via PA.
Mas alguns profissionais também citaram como justificativa para o robusto fluxo comercial o pagamento da operação de compra do controle da CPFL Energia pela estatal chinesa State Grid, negócio que pode ultrapassar R$ 25 bilhões.
No fechamento, o dólar valia R$ 3,2811, uma alta de 0,16%. O dólar para janeiro tinha alta de 0,15%, a R$ 3,28.
Dados do Banco Central confirmam que houve ingresso líquidos de recursos na última semana. Entre os dias 19 e 23 o Brasil recebeu, em termos líquidos, US$ 7,030 bilhões. A conta comercial registrou entrada líquida de US$ 6,339 bilhões, a mais robusta desde a semana finda em 17 de maio de 2013. A entrada de recursos foi tamanha que fez o saldo no ano ficar positivo em US$ 1,825 bilhão, ante déficit de US$ 5,205 bilhões até o dia 16 de dezembro.
Segundo apurou o Valor, analistas veem como provável que esse montante seja resultado de internalização de recursos pela Petrobras via conta de Pagamento Antecipado (PA). Essa modalidade da conta comercial consiste em o importador financiar a produção de bens e mercadorias a serem vendidos para ele posteriormente, realizando um depósito antecipado de recursos para a empresa exportadora. No mercado, considera-se uma espécie de padrão a Petrobras trazer recursos de fora via PA.
Os dados do fluxo cambial divulgados pelo Banco Central mostram, apenas no dia 22 de dezembro, entrada de US$ 6,135 bilhões via PA.
Mas alguns profissionais também citaram como justificativa para o robusto fluxo comercial o pagamento da operação de compra do controle da CPFL Energia pela estatal chinesa State Grid, negócio que pode ultrapassar R$ 25 bilhões.
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