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Veja as datas de retorno dos voos de empresas aéreas estrangeiras ao Brasil

Avião da Air France no aeroporto Charles de Gaulle - Eric Piermont/AFP
Avião da Air France no aeroporto Charles de Gaulle Imagem: Eric Piermont/AFP

Vinícius Casagrande

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/06/2020 04h00

A pandemia de coronavírus reduziu em mais de 90% o número de voos no Brasil. As operações internacionais foram quase totalmente suspensas. Aos poucos, esse cenário começa a mudar.

Companhias aéreas de diversas regiões planejam o retorno de suas operações no Brasil. Muitos voos começam a ser feitos já em julho. Algumas empresas que apenas diminuíram suas operações no país também já planejam o aumento das frequências de voos.

Apesar das expectativas positivas, ainda há muitas incertezas. As empresas trabalham com a possibilidade de reabertura das fronteiras, especialmente na Europa. O grande número de casos no Brasil, no entanto, pode atrapalhar.

A maioria dos voos está concentrada em São Paulo, mas cidades como Rio de Janeiro, Fortaleza (CE) e Recife (PE) também devem voltar a receber voos internacionais nos próximos meses.

Veja as aéreas que planejam volta dos voos no Brasil

Aeromexico - Retorna em 11 de julho os voos entre São Paulo e a Cidade do México. A partir de agosto, os voos passam a ser diários.

Air Europa - Retoma em 15 de julho. Serão três frequências semanais entre São Paulo e Madri (Espanha). Em Salvador (BA), o retorno das operações está previsto para 1º de setembro, com duas frequências semanais. Em Fortaleza (CE) e Recife (PE), o retorno previsto é em 1º de novembro, ambos com duas frequências semanais.

Air France - Manteve seus voos para o Brasil durante toda a pandemia. Desde 28 de março, tem operado quatro voos semanais entre Paris e o Brasil, sendo três a partir de São Paulo e um com saída do Rio. A partir de 6 de julho, serão oito voos semanais, sendo cinco em São Paulo e três no Rio. Ainda não há previsão para o retorno dos voos para Fortaleza (CE).

Alitalia - Retorno previsto a partir de 1º de agosto com voos diários de São Paulo e Rio de Janeiro para Roma. A partir do aeroporto de Guarulhos, serão dois voos diários quatro vezes por semana (quarta, sexta, sábado e domingo).

Amaszonas Línea Aérea - Os voos entre São Paulo e Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) começam em 1º de julho. A rota terá voos diários, que serão operados com aviões Embraer 190, com capacidade para 112 passageiros, com duração de cerca de três horas.

American Airlines: Retomada está prevista para 17 de agosto, com as operações entre Miami e Rio de Janeiro, no dia 19 de agosto retornam os voos entre Miami e São Paulo. As rotas de São Paulo para Dallas e Los Angeles devem voltar em 25 de outubro.

Boliviana de Aviación - A rota entre São Paulo e Santa Cruz de la Sierra será operada também pela Boliviana de Aviación. A aérea já iniciou os voos em 11 de junho, mas com apenas uma operação por semana. A partir de 1º de julho, os voos serão diários, com o Boeing 737-800.

Cabo Verde Airlines - Retorna somente em 25 de outubro, com um voo semanal, aos domingos, para Recife.

Copa Airlines - Em 8 de agosto, devem retomar os voos diários para São Paulo e Rio de Janeiro.

Delta: Os voos entre São Paulo e Atlanta devem ser retomados em 5 de agosto, com apenas quatro frequências semanais (segunda, quarta, sexta e domingo).

Edelweiss: Deve voltar a operar na rota Rio-Zurique (Suíça) apenas em outubro.

Emirates: Não há previsão para o retorno dos voos ao Brasil.

Ethiopian - No início da pandemia, reduziu seus voos para duas vezes por semana. Desde maio, as operações entre São Paulo e Addis Abeba são feitas cinco vezes na semana. Essa frequência deve ser mantida pelo menos em julho e agosto.

FlyBondi - Por determinação do governo argentino, todos os voos estão suspensos no país até 1º setembro. Somente após a liberação é que a empresa poderá voltar a voar.

Iberia - Não há previsão para o retorno dos voos ao Brasil.

KLM - Foi uma das que mantiveram o maior número de voos entre o Brasil e a Europa. Logo após o início da crise, a empresa ficou com apenas dois voos semanais entre São Paulo e Amsterdã. A partir de 18 de maio, a frequência aumentou para seis voos semanais (quatro de São Paulo e dois do Rio de Janeiro). Desde 8 de junho, são seis voos para São Paulo e quatro para o Rio de Janeiro, frequência que deve ser mantida em julho.

Lufthansa - Em abril e maio, a empresa teve três voos semanais entre São Paulo e Frankfurt (Alemanha). Em junho, aumentou para cinco voos por semana, frequência que deve ser mantida no mês de julho. Ainda não há previsão para o retorno dos voos para o Rio de Janeiro.

Norwegian: Todos os voos de longo alcance estão suspensos até o ano que vem.

Qatar - Em abril, maio e junho, fez entre três e quatro voos por semana. Em julho, a frequência deve aumentar para cinco voos por semana entre Guarulhos e Doha. Os voos serão às segundas, terças, quintas, sextas e sábados.

Royal Air Maroc - Sem operar no Brasil desde 15 de março, a Royal Air Maroc planeja seu retorno em 12 de julho, ligando São Paulo a Casablanca (Marrocos). Serão três voos semanais (quarta, sexta e domingo).

Swiss - Retoma os voos entre São Paulo e Zurique em 3 de julho. Serão três voos semanais.

TAP - Operou no último mês apenas dois voos semanais para São Paulo e um para o Rio. A partir de julho, retorna também para Recife e Fortaleza.

Turkish - Os voos entre São Paulo e Istambul (Turquia) estão previstos para retornar em 2 de setembro (três voos por semana). A partir de outubro, deve retomar as operações diárias.

United: Manteve os voos diários entre São Paulo e Houston durante o todo o período de crise. Em 4 de agosto, voltam os voos entre Rio e Houston e entre São Paulo e Nova York.