Bolsas caem pelo mundo; China desaba 5% e Portugal perde quase 3%
Investidores preocupados com a concessão de crédito na China venderam ações e fizeram as principais Bolsas e índices regionais fecharem no vermelho nesta segunda-feira (24).
Contribuem para o cenário negativo as incertezas sobre a redução do estímulo econômico do banco central dos Estados Unidos, o Fed, que injeta mensalmente US$ 85 bilhões no mercado por meio de compra de títulos.
As ações chinesas arrastaram as Bolsas asiáticas para seu menor nível em nove meses e meio.
As ações de Hong Kong recuaram 2,22%, e as de Xangai despencaram 5,3%. O índice das ações de bancos de Xangai perdeu 7,37%, o pior recuo diário desde novembro de 2008.
O índice Nikkei do Japão fechou em queda de 1,26%. O mercado sul-coreano teve queda de 1,31%, enquanto a Bolsa de Taiwan recuou 0,45% e Cingapura retrocedeu 1,6%.
As ações europeias recuaram e empurraram o principal índice regional para o vermelho no ano.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 1,6%, para 1.114 pontos, pior nível de fechamento desde que o índice terminou em 1.108 pontos em 29 de novembro do ano passado. O FTSEurofirst 300 passou a acumular queda de 1,6% no ano.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 1,42%, a 6.029 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,24%, para 7.692 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 1,71%, a 3.595 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib perdeu 0,93%, para 15.112 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 1,91%, a 7.553 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se em 2,95%, para 5.290 pontos.
Entenda as preocupações sobre crédito na China
O banco central da China é reconhecido pelos investidores como uma fonte de empréstimos baratos para financiar o sistema bancário desregulado do país. Os bancos podiam contar com injeções de dinheiro sempre que necessário, para cobrir suas operações arriscadas.
Na semana passada, no entanto, o banco central recusou esse financiamento aos bancos. Durante cinco dias, o BC não fez nenhuma das intervenções que eram esperadas no mercado. Como resultado, os bancos suspenderam os empréstimos entre si, o que provocou uma forte queda nas ações.
O Banco Popular da China afirmou que os bancos comerciais precisam desempenhar melhor a tarefa de administrar o dinheiro.
(Com Reuters)
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