Dólar comercial fecha em alta de 0,57%, cotado a R$ 2,221 na venda
O dólar comercial fechou em alta de 0,57% nesta quinta-feira (15), cotado a R$ 2,221 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana tinha caído 0,3%.
O resultado de hoje acompanhou o mercado externo.
A economia da zona do euro cresceu muito menos que o esperado no começo do ano, e a inflação permaneceu abaixo de 1%. Investidores esperam que o Banco Central Europeu (BCE) tome medidas de estímulo em sua próxima reunião, em junho.
O PIB ficou positivo principalmente graças a um forte crescimento na maior economia do bloco, a Alemanha, que compensou a estagnação na França e a redução na produção na Itália, Holanda, Portugal e Finlândia.
Dos Estados Unidos também vieram sinais negativos para a economia. A produção industrial norte-americana em abril caiu no ritmo mais rápido em mais de um ano e meio.
No cenário brasileiro, o fluxo de entrada de dólares continua positivo, o que acaba evitando altas mais expressivas da moeda norte-americana.
BC faz rolagem de 5.000 contratos de dólar que vencem em junho
O Banco Central realizou nesta quinta-feira mais um leilão de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 2 de junho.
Foram vendidos 5.000 swaps: 2.5000 com vencimento em 1º de abril e 2.500 para 1º de julho de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 247 milhões.
No total, o BC já rolou US$ 2,226 bilhões, ou pouco menos de 25% do lote total que vence no próximo mês, correspondente a US$ 9,653 bilhões.
Atuações diárias do BC brasileiro no mercado de dólar
O BC também manteve seu programa de intervenções diárias no câmbio, com as novas regras anunciadas em dezembro.
Nesta quinta-feira, o BC vendeu toda a oferta de 4.000 contratos de swap cambial tradicional, todos com vencimento em 2 de março de 2015. O BC também ofertou contratos para 1º de dezembro deste ano, mas não vendeu nenhum. A operação movimentou US$ 198,3 milhões.
(Com Reuters)
Saiba quais são os motivos do sobe e desce do dólar, as medidas adotadas pelo governo e quem essa oscilação beneficia
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