Dólar tem quarta alta seguida e vai a R$ 2,515, acompanhando o exterior
O dólar comercial fechou em alta de 0,38%, a R$ 2,515 na venda, acompanhando o mercado externo nesta quarta-feira (5).
Por aqui, os investidores continuam aguardando um posicionamento do governo federal sobre as mudanças na equipe econômica antes de decidirem sobre novos passos.
Nesta quarta, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que o novo ministro da Fazenda só será anunciado depois da reunião do G20, nos dias 15 e 16 deste mês.
Eleição nos EUA faz dólar subir no mundo
A vitória da maioria republicana nas eleições legislativas nos Estados Unidos deu o tom para a cotação do dólar nos mercados internacionais nesta quarta.
"Os republicanos têm uma visão pró-mercado e isso faz o mercado precificar políticas mais favoráveis", disse o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, à agência de notícias Reuters.
Os republicanos conquistaram os votos dos descontentes e garantiram importantes vitórias nas eleições de terça-feira nos EUA.
O dólar subiu nos mercados globais, em relação ao euro, por exemplo, e aos pesos chileno e mexicano.
Atuação no mercado de câmbio
O Banco Central manteve seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com as novas regras anunciadas em junho, vendendo os 4.000 novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados.
Foram vendidos 1.500 contratos com vencimento em 1º de junho de 2015, e outros 2.500 com vencimento em 1º de setembro do ano que vem.
A operação movimentou o equivalente a US$ 197,4 milhões.
O BC também deu continuidade aos leilões de rolagem de contratos de dólar, vendendo todos os 9.000 swaps ofertados para estender o vencimento dos contratos que vencem em 1º de dezembro.
Foram vendidos 1.000 contratos para 3 de novembro de 2015 e 8.000 contratos para 4 de janeiro de 2016, com volume correspondente a US$ 439,5 milhões.
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 879 milhões, ou cerca de 9% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 9,831 bilhões.
(Com Reuters)
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