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Dólar tem 7ª queda e fecha a R$ 3,326, após aprovação da PEC dos gastos

Do UOL, em São Paulo

13/12/2016 17h07

dólar comercial fechou esta terça-feira (13) em queda de 0,58%, a R$ 3,326 na venda. Com isso, o dólar se mantém ao menor nível de fechamento desde 9 de novembro, quando havia encerrado a R$ 3,21. É a sétima queda seguida. 

O dólar acumula perdas de 1,39% na semana. No mês, tem desvalorização de 1,81% e, no ano, baixa de 15,75%. 

Na véspera, a moeda norte-americana havia caído 0,81%.

PEC aprovada

Apontada pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) como sua principal medida no campo econômico, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do teto dos gastos públicos foi aprovada em sua última votação no Senado nesta terça-feira.

O projeto, que congela os gastos do governo pelos próximos 20 anos, deverá ser promulgado em sessão do Congresso Nacional esta quinta-feira (15). Com a promulgação, o texto passa a ter força de lei.

Havia bastante expectativa pela votação diante das fortes turbulências políticas que atingiram o governo do presidente Michel Temer.

O cenário político está mais sensível, após o vazamento da delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho, que citou recursos repassados a líderes peemedebistas.

Foram citados o presidente Michel Temer (PMDB); o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-CE); o secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, Moreira Franco (PMDB), entre outros.

Atuação do BC

O dólar também foi influenciado pela atuação do Banco Central no mercado de câmbio. O BC realizou leilão de venda de dólares com compromisso de recompra de até US$ 4,2 bilhões para rolagem de contratos já existentes.

Juros nos EUA

No cenário externo, os investidores aguardavam o resultado da reunião sobre juros do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), na quarta-feira.

Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para lá recursos atualmente investidos em outros países onde os rendimentos são maiores, como é o caso do Brasil.

(Com Reuters)