FMI se mantém "pronto" para ajudar a Grécia se país pedir
Washington, 6 jul (EFE).- A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta segunda-feira que o organismo financeiro "se mantém pronto para ajudar à Grécia se assim o país pedir".
Em uma breve declaração de um parágrafo divulgada hoje, um dia depois do referendo realizado na Grécia, Lagarde garantiu que o organismo financeiro internacional está "monitorando a situação estreitamente".
"O FMI tomou nota do referendo realizado ontem na Grécia. Estamos monitorando a situação estreitamente e nos mantemos prontos para ajudar a Grécia se assim for preciso", explicou a máxima direção do FMI em sua breve declaração.
No domingo, os gregos apoiaram, com uma grande maioria, o "não" às receitas de austeridade exigidas pelos credores e parceiros europeus em troca de um novo pacote de ajuda que livre o país heleno do controle de capitais.
A vitória do "não" põe as negociações com o FMI e as autoridades europeias com a Grécia em um novo cenário, no qual os credores enfrentam maiores complicações para conseguir que sejam implementadas as reformas exigidas e mantém a saída da Grécia da zona do euro como uma possibilidade cada vez mais real.
O FMI participou, junto com o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia (CE), dos programas de resgate à Grécia e foi o principal impulsor de condicições e reformulação para reestruturar a dívida grega.
O governo do primeiro-ministro heleno, Alexis Tsipras, não manteve bons canais de diálogo com o FMI.
Após vários programas de resgate e exigência de reformas, o governo de Tsipras se chocou especialmente por aquela que mandava fazer cortes no sistema de pensões grego.
Perante a difícil situação financeira do país, Atenas não pôde cumprir na semana passada com o pagamento ao FMI de um vencimento de 1,6 bilhão de euros.
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