Depois de Bahia e Mato Grosso, lagarta coloca Goiás e Minas em emergência
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária (medida sanitária para preservação ou defesa dos vegetais) nos Estados de Goiás e Minas Gerais devido ao ataque da lagarta Helicoverpa armigera --lagarta e mariposa que infesta plantações de soja, milho e algodão.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27). O Estado de Goiás teve todo o território declarado em estado emergencial. Em Minas Gerais, algumas cidades apresentam risco, como Araguari, Paracatu, Patos de Minas, São João Del Rei, Três Corações, Três Marias e Unaí.
Decisão semelhante já tinha sido adotada em relação ao Mato Grosso e ao oeste da Bahia.
Na safra passada, a praga provocou prejuízos em diversos Estados, atacando plantações de soja, milho e algodão. Na cultura de algodão na Bahia, os danos foram estimados em R$ 2 bilhões.
Em outubro deste ano, a presidente Dilma Rousseff autorizou o ministro da Agricultura a adotar procedimentos para o controle da lagarta, quando declarado oficialmente estado de emergência fitossanitária.
Emergência tem prazo de um ano
A situação de emergência fitossanitária tem prazo de um ano, a partir da publicação no Diário Oficial.
Com a medida, os locais estabelecidos poderão adotar ações emergenciais para o manejo integrado da lagarta, como o vazio sanitário, proibindo o plantio de determinadas culturas agrícolas durante um tempo, a implantação de áreas de refúgio e a destruição de restos de culturas.
Além disso, fica permitida a importação de produtos agrotóxicos com substância Benzoato de Emamectina como ingrediente ativo, desde que o uso siga as orientações da portaria, e as propriedades sejam acompanhadas por fiscalização.
(Com Agência Brasil e Portal Brasil)
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