Ação da Vale atinge o menor nível desde 1999, diz jornal
Investidores pessimistas e queda no preço das matérias-primas levaram as ações da Vale (VALE3; VALE5) na Bovespa ao menor nível desde 1999, época de forte desvalorização do real.
Reportagem desta segunda-feira (17) publicada pelo jornal "Valor Econômico" mostra que o valor de mercado da mineradora (US$ 151,47 bilhões) está abaixo de seu patrimônio líquido (US$ 156,52 bilhões -dados de 31 de março, os últimos disponíveis).
Ou seja, o patrimônio líquido está US$ 5,05 bilhões mais alto que o valor de mercado. O normal e o desejável é que o valor de mercado seja maior.
As ações é que mostram o valor de mercado de uma empresa: multiplica-se o preço de cada ação pelo total de papéis em circulação. O resultado é o valor de mercado.
O patrimônio líquido é o total investido pelos sócios (os bens da empresa) menos as dívidas. É o que sobraria aos acionistas se a empresa fosse fechada.
O índice que determina se uma ação está barata é o valor patrimonial da ação. O valor patrimonial é o resultado da divisão do patrimônio líquido pela quantidade de ações da empresa. Em março de 1999, essa relação estava em 0,99. Segundo o "Valor", atingiu 0,95 na última sexta-feira (14). No auge da Vale, chegou a 4,92 (no fim de 2004).
Outras empresas
No ano, a Bovespa acumula queda de quase 20%. Os investidores estrangeiros estão tirando recursos da Bolsa brasileira --em um único dia, no início do mês, foram retirados US$ 1,3 bilhão, depois de o governo incentivar o investimento estrangeiro em renda fixa.
No cenário de insegurança com a economia nacional, as ações de outras grandes empresas também não apresentam bom desempenho. A Petrobras (PETR3, PETR4), por exemplo, vem sendo negociada abaixo do valor patrimonial desde julho de 2011.
A Eletrobras (ELET3, ELET6), que tem valor patrimonial avaliado em R$ 66,7 bilhões, é negociada na Bolsa por R$ 7,84 bilhões, no total. A razão entre valor de mercado e patrimônio é de 0,2, segundo o "Valor".
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