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Bovespa fecha em queda de 0,59%, puxada por Petrobras e Itaú; Vale salta 4%

Do UOL, em São Paulo

29/01/2014 17h53Atualizada em 29/01/2014 18h01

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,59% nesta quarta-feira (29), aos 47.556,78 pontos. 

As principais influências negativas foram os papéis da Petrobras e do Itaú Unibanco, de grande peso no Ibovespa.

As ações preferenciais do banco (ITUB4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, tiveram queda de 1,9%, a R$ 29,49. As ordinárias (ITUB3), que dão direito a voto, caíram 1,96%, a R$ 26,53. As ordinárias do Itaú não fazem parte do Ibovespa. 

Mais cedo, o banco anunciou a fusão de sua unidade chilena, o Itaú Chile, com o CorpBanca, o quinto maior banco do Chile em ativos. 

As ações da Petrobras também puxaram a queda do Ibovespa: as ordinárias da estatal (PETR3) perderam 1,93%, a R$ 13,75; as preferenciais (PETR4) recuaram 1,66%, a R$ 14,80. 

Ação da Vale fecha em forte alta

Entre as altas mais expressivas da Bovespa nesta quarta-feira estavam as ações da Vale. As ordinárias da mineradora (VALE3) subiram 4,25%, a R$ 33,10. As preferenciais (VALE5) avançaram 3,74%, a R$ 29,96.

Ações de destaque da Bovespa

A construtora e incorporadora Gafisa (GFSA3) liderou as quedas da Bovespa nesta quarta-feira, com desvalorização de 6,95%, a R$ 3,08.

O Banco do Brasil (BBAS3) apareceu em seguida, com baixa de 4,44%, a R$ 20,25. A BM&FBovespa (BVMF3) teve perdas de 3,35%, a R$ 9,51.

Na ponta oposta, a Fibria (FIBR3), empresa do setor de produtos florestais, liderou as altas da Bolsa, com ganhos de 6%, a R$ 27,20.

A ação da Suzano Papel e Celulose (SUZB5) subiu 4,56%, a R$ 9,64. As ordinárias da Vale ficaram com a terceira maior alta.

A Bradespar (BRAP4), empresa de participações do Bradesco que investe na mineradora Vale, apareceu em seguida, com avanço de 4,03%, a R$ 22,45 

Dólar sobe e passa de R$ 2,43, em dia de decisão do BC dos EUA

dólar comercial fechou em alta de 0,3% nesta quarta-feira, a R$ 2,434 na venda. É o maior valor de fechamento desde 21 de agosto de 2013, quando a moeda norte-americana fechou a R$ 2,451. 

Segundo a BM&FBovespa, o volume de negociações no dia ficou em torno de US$ 1,5 bilhão.

A alta do dólar foi influenciada, no cenário externo, pela expectativa em relação aos resultados da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), que foram divulgados minutos antes do fechamento dos mercados brasileiros.

O Fed anunciou mais um corte de US$ 10 bilhões no programa de compras mensais de títulos, para US$ 65 bilhões. A decisão deve reduzir ainda mais a quantidade de dólares em circulação no mundo. Em dezembro, o BC dos EUA anunciou seu primeiro corte nos estímulos. 

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Bolsas internacionais

As principais Bolsas europeias fecharam em queda nesta quarta-feira, com resultados corporativos fracos e preocupações sobre a possibilidade de mais um corte nos estímulos econômicos dos Estados Unidos.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,43%. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,75%. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,68%. Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,57%. Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,23%. Na contramão, o índice Ibex-35, de Madri, avançou 0,17%. 

Na Ásia, as Bolsas fecharam em alta, depois que a Turquia elevou as taxas de juros para aplicações realizadas em um dia e resgatadas já no dia útil seguinte, os chamados "overnight".

A Bolsa do Japão saltou 2,7%; Hong Kong subiu 0,82%; Xangai avançou 0,56%; Seul ganhou 1,26%; Sydney teve alta de 1,04%. Na contramão, a Bolsa de Cingapura fechou em queda de 0,47%. Taiwan não abriu por causa de um feriado. A Turquia adotou uma política econômica mais parecida com a da Índia ao subir a taxa de juros. 

(Com Reuters)