Dólar comercial fecha em queda de 0,7%, cotado a R$ 2,226 na venda
O dólar comercial fechou em queda de 0,7% nesta quarta-feira (23), cotado a R$ 2,226 na venda.
O resultado acompanhou a desvalorização da moeda norte-americana no exterior.
No contexto nacional, o mercado vem registrando fortes entradas de dólar nos últimos meses, tanto por meio de investimentos estrangeiros diretos quanto financeiros, atraídos pelos ganhos com juros elevados.
Apenas na semana passada, a entrada de dólar superou a saída em US$ 2,375 bilhões, segundo dados do Banco Central.
Também influenciou a queda do dólar hoje a constante atuação do BC no mercado de câmbio.
Dados da China preocupam
Durante a manhã, o dólar operou em queda. Os investidores reagiam a dados sobre a atividade industrial na China, que encolheu pelo quarto mês consecutivo em abril.
"Os dados da China deixam os investidores um pouco na defensiva em relação a moedas de países emergentes, principalmente de países ligados a commodities", afirmou um estrategista à agência de notícias Reuters.
Atuações diárias do BC brasileiro no mercado de dólar
O Banco Central brasileiro manteve seu programa de intervenções diárias no câmbio, com as novas regras anunciadas em dezembro.
Nesta quarta-feira, o BC vendeu toda a oferta de 4.000 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares): 500 com vencimento em 1º de dezembro deste ano e 3.500 para 2 de março de 2015. A operação movimentou US$ 198 milhões.
BC faz rolagem de 10 mil contratos de dólar que vencem em maio
O BC também realizou mais um leilão de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional que vencem em 2 de maio. Foram vendidos 10 mil swaps: 5.000 com vencimento em 1º de abril e 5.000 para 1º de julho de 2015.
A operação movimentou o equivalente a US$ 493 milhões. Com isso, o BC já rolou US$ 5,926 bilhões, ou cerca de 68% do lote total que vence no próximo mês, correspondente a US$ 8,733 bilhões.
Em março, o BC rolou apenas cerca de 75% dos contratos de swaps que venceram no início deste mês. Foi a segunda vez que o BC deixou parte dos contratos vencerem desde agosto passado, quando iniciou seu programa de intervenção no mercado de dólares.
(Com Reuters)
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