Bolsa sobe 2,42% no dia, mas perda na semana é de 6,79%, a maior desde 2012
No último pregão antes do segundo turno das eleições, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 2,42%, aos 51.940,73 pontos.
Com isso, a Bolsa conseguiu amenizar a queda na semana para 6,79% (até a véspera, estava em queda de 9%). Ainda assim, foi o maior tombo desde a semana que terminou em 18 de maio de 2012, quando a Bolsa caiu 8,3%.
No mês, até agora, a Bolsa acumula baixa de 4,02%. No ano, voltou a subir, e registra alta de 0,84%.
Foco nas eleições
Profissionais do mercado ouvidos pela agência de notícias Reuters falaram de rumores sobre levantamentos eleitorais realizados por bancos apontando, ainda, empate técnico entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), diferentemente do que indicaram duas pesquisas eleitorais, do Ibope e do Datafolha, na véspera.
Pela manhã, uma pesquisa do instituto Sensus trouxe o tucano à frente, mas com menor vantagem em relação à pesquisa anterior, o que também contribuía para a tendência de alta da Bolsa.
Operadores afirmaram, ainda, que o mercado já tinha oscilado o suficiente ao longo do período pré-eleitoral, e agora estava compensando um pouco do movimento exagerado dos últimos dias.
Dólar tem maior queda em 11 meses
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 2,26%, a R$2,457 na venda. Na véspera, o dólar chegou a atingir R$ 2,51, no maior nível desde 2005.
A queda desta sexta foi a maior desde 18 de novembro de 2013, quando o dólar fechou em baixa de 2,3%.
Ainda assim, o dólar fechou a semana acumulando alta de 1,01%. No mês, até agora, os ganhos são de 0,37%. No acumulado do ano, o dólar tem alta de 4,22%.
Bolsas europeias caem; Japão sobe 1%
A maioria das Bolsas da Europa fechou em queda, com investidores preocupados com o ebola após novos casos nos EUA, e de olho nos resultados das empresas.
A Bolsa de Portugal fechou em queda de 0,77%; a da França caiu 0,69%; a da Alemanha perdeu 0,66%; e a da Inglaterra recuou 0,47%. A Bolsa da Espanha fechou quase estável, com leve alta de 0,05%; e a da Itália subiu 0,31%.
A maioria das Bolsas da Ásia e do Pacífico fechou em queda também por conta do ebola nos EUA. A Bolsa de Taiwan caiu 0,97%; a de Cingapura perdeu 0,43%; a da Coreia do Sul recuou 0,31%. A Bolsa de Hong Kong teve baixa de 0,13%, e a de Xangai, na China, fechou quase estável, com leve queda de 0,01%.
O índice Nikkei, do Japão, foi na contramão e subiu 1,01%, puxado por ações de empresas farmacêuticas. A Austrália também teve alta, de 0,54%.
(Com Reuters)
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