Dólar tem 3ª alta seguida e vai a R$ 2,612, maior valor desde abril de 2005
O dólar comercial teve a terceira alta seguida nesta segunda-feira (8), com avanço de 0,7%, e fechou valendo R$ 2,612 na venda. É o maior valor de fechamento desde 18 de abril de 2005, quando a moeda norte-americana também valia R$ 2,612.
Na sessão anterior, o dólar havia subido 0,14%, e encerrado a semana passada com alta acumulada de 0,84%.
O dia foi de poucas negociações, o que é comum no fim de ano. Uma saída pontual de dólares do país influenciou a alta da moeda.
"Num dia de baixo volume como hoje, qualquer operação acaba fazendo estrago", disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira, à agência de notícias Reuters.
Além disso, o mercado continuava aguardando mais detalhes sobre quais medidas a nova equipe econômica tomará para enfrentar o quadro de inflação alta e crescimento baixo.
Joaquim Levy e Nelson Barbosa, indicados para assumir os ministérios da Fazenda e do Planejamento, respectivamente, já trabalham para mostrar novas orientações na condução da política econômica.
Os investidores também aguardam sinais sobre o que o Banco Central fará com seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio a partir do ano que vem.
Atuação do BC no mercado de câmbio
O Banco Central manteve seu programa de intervenções no câmbio, com as novas regras anunciadas em junho, vendendo os 4.000 novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados. Todos eles têm vencimento em 1º de junho de 2015.
O BC também ofertou contratos para 1º de setembro do próximo ano, mas não vendeu nenhum.
O BC fez mais um leilão de rolagem dos contratos de swap que vencem em 2 de janeiro. Foram vendidos todos os 10 mil contratos ofertados: 4.300 com vencimento em 3 de novembro de 2015, e os outros 5.700 para 4 de janeiro de 2016. A operação movimentou o equivalente a US$ 490,5 milhões.
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 2,940 bilhão, ou cerca de 30% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 9,827 bilhões.
O BC, ainda, realizou um leilão de venda de até US$ 1 bilhão com compromisso de recompra em 2 de abril de 2015. A taxa de recompra ficou em R$ 2,674.
(Com Reuters)
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