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Dólar cai 0,94% e fecha cotado a R$ 3,034, menor valor em mais de um mês

Do UOL, em São Paulo

15/04/2015 17h16

O dólar comercial fechou em queda de 0,94% nesta quarta-feira (15), cotado a R$ 3,034 na venda. É o menor valor de fechamento em mais de um mês, desde 5 de março, quando a moeda norte-americana valia R$ 3,012.

Na véspera, o dólar havia caído 1,97%, a R$ 3,063. 

No dia, o mercado de dólar foi influenciado pela divulgação de dados sobre a economia da China. No primeiro trimestre, o PIB (Produto Interno Bruto) do país cresceu 7%, o menor valor desde 2009.

O resultado já era esperado pelo mercado, o que ajudou a aliviar a preocupação de investidores com a desaceleração da economia chinesa. A queda nas exportações do país asiático em março, divulgada na segunda-feira (15), havia gerado expectativa de que os números sobre o PIB fossem ainda piores. 

Prévia do PIB sobe 0,36% em fevereiro

Nesta quarta, o Banco Central divulgou que o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma "prévia" do PIB (Produto Interno Bruto) oficial, teve uma alta de 0,36% em fevereiro, em relação ao mês anterior.

A expectativa de analistas era que o índice mostrasse um encolhimento de 0,2% na economia.

Atuações do BC brasileiro 

O Banco Central realizou mais um leilão para rolar contratos antigos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 4 de maio. Foram vendidos 10,6 mil contratos: 6.800 para 1º de março de 2016 e os outros 3.800 com vencimento em 3 de outubro do ano que vem.

A operação movimentou o equivalente a US$ 515,6 milhões. Até o momento, o BC rolou US$ 5,137 bilhões, ou o equivalente a cerca de 51% do lote total com vencimento em maio, correspondente a US$ 10,115 bilhões.

Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

Em março, o BC encerrou seu programa de atuações no mercado de câmbio, em que vendia, todo dia, novos contratos de swap com o objetivo de evitar um forte avanço da moeda norte-americana. Não há mais negociação de novos contratos desde março.

(Com Reuters)