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Bolsa tem 2ª alta seguida, em dia de pacote do governo e avanço do petróleo

Do UOL, em São Paulo

28/01/2016 18h57Atualizada em 28/01/2016 18h57

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve o segundo dia seguido de alta nesta quinta-feira (28) e subiu 0,66%, a 38.630,19 pontos. Na véspera, o índice havia subido 2,34%, a maior alta percentual diária desde 9 de dezembro. 

A alta de hoje foi puxada pelo bom desempenho dos papéis da JBS e dos bancos, bem como das ações preferencias da Petrobras, as mais negociadas nesta sessão.

O mercado foi influenciado, entre outras notícias, pelo anúncio de um pacote de estímulos pelo governo brasileiro, bem como pela alta do petróleo no mercado global.

Petrobras: uma sobe, outra cai

Os papéis preferenciais da petroleira (PETR4) chegaram a disparar mais de 12%, mas reduziram os ganhos e fecharam em alta de 0,66%, a R$ 4,60. 

Os papéis ordinários (PETR3) chegaram a saltar 11,5%, mas inverteram o movimento e fecharam em queda de 0,31%, a R$ 6,52.

Ações preferenciais dão prioridade na distribuição de dividendos e papéis ordinários dão direito a voto em assembleia. 

Mais cedo, a companhia anunciou que irá cortar áreas e cargos de chefia, prevendo economizar R$ 1,8 bilhão por ano. Além disso, os preços do petróleo fecharam em alta, favorecendo os negócios da estatal.

Por outro lado, o fundo soberano da Noruega decidiu colocar seu investimento na Petrobras sob observação.

Bancos sobem

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) subiram 2,2%, a R$ 12,98, e as do Itaú (ITUB4) ganharam 0,68%, a R$ 23,84.

Os papéis do Bradesco (BBDC4) fecharam em alta de 0,17%, a R$ 17,40, após o banco divulgar balanço

JBS sobe, após duas fortes quedas

Os papéis da JBS (JBSS3), dona da Friboi e da Seara, tiveram a maior alta do Ibovespa, subindo 11,18%, a R$ 9,35. Os papéis haviam tido a maior queda do índice nas duas últimas sessões. 

Na terça-feira (26), a Justiça Federal em São Paulo abriu processo contra nove pessoas ligadas à J&F, holding que controla o grupo JBS e o banco Original, e ao Banco Rural, por crime contra o sistema financeiro.

Dólar fecha em queda, mas ainda acima de R$ 4

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em queda de 0,14%, a R$ 4,08 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana havia subido 0,39%. 

O dólar teve um dia bastante instável, influenciado pelo movimento dos preços do petróleo, pela decisão do Banco Central dos EUA de manter os juros e pelo tom brando do BC brasileiro na ata da última reunião sobre os juros. 

Bolsas internacionais

As principais Bolsas da Europa fecharam em queda acentuada nesta quinta-feira.

  • Itália: -3,49%
  • Alemanha: -2,44%
  • Espanha: -1,72%
  • França: -1,33%
  • Inglaterra: -0,98%
  • Portugal: -0,03%

A Bolsa da China voltou a cair, perdendo 2,85% e chegando ao menor nível em um ano, depois de o banco central do país injetar US$ 51,9 bilhões no mercado. O índice japonês Nikkei também recuou. As demais Bolsas da Ásia e do Pacífico subiram.

  • Hong Kong: +0,75%
  • Taiwan: + 0,7%
  • Cingapura+ 0,64%
  • Austrália: +0,6%
  • Coreia do Sul: +0,48%
  • China: -2,85%
  • Japão: -0,71% 

(Com Reuters)