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Dólar fecha em alta de 1,2% no dia e encosta em R$ 4; na semana, cai 0,62%

Do UOL, em São Paulo

26/02/2016 17h18Atualizada em 26/02/2016 17h45

dólar comercial começou o dia em baixa, mas inverteu o sentido no início da tarde e fechou esta sexta-feira (26) com alta de 1,21%, a R$ 3,998 na venda. Com isso, a moeda norte-americana interrompe uma sequência de duas quedas. 

Na véspera, o dólar havia caído 0,17%.

Apesar de subir no dia, a moeda encerrou a semana com queda de 0,62% e acumula desvalorização de 0,66% no mês. No ano, no entanto, tem alta de 1,26%.

PIB dos EUA

O dólar passou a subir logo após o governo norte-americano divulgar dados revisados sobre o crescimento de sua economia. Segundo o Departamento do Comércio dos EUA, o PIB (Produto interno Bruto) do país avançou a um ritmo anual de 1% no quarto trimestre de 2015.

Com isso, os Estados Unidos encerraram 2015 com crescimento anual de 2,4%, mesmo resultado do ano anterior.

Os dados podem abrir espaço para o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) voltar a subir os juros no país em breve. A alta dos juros nos EUA preocupa investidores, pois poderia atrair para lá recursos atualmente investidos em países onde os juros são mais altos, como o Brasil.

Queda do petróleo e China

O desempenho do dólar também foi influenciado pelo preço do petróleo, que voltou a cair, após operar em alta na maior parte do dia.

Investidores estavam atentos, ainda, às declarações do presidente do banco central da China, Zhou Xiaochuan, de que o país ainda tem espaço e ferramentas para estimular sua economia. O discurso ajudou a conter o avanço do dólar nesta sessão.

Contas do governo

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro informou que as contas do país (incluindo Estados e municípios) fecharam janeiro com saldo positivo de R$ 27,9 bilhões. O resultado representa alta de 33% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Na véspera, o Tesouro Nacional havia divulgado que o governo federal sozinho registrou saldo positivo em suas contas após oito meses no vermelho. 

(Com Reuters)