BC dos EUA decide manter taxa de juros entre 0,25% e 0,5%
O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) decidiu manter a taxa de juros entre 0,25% e 0,5% ao ano, conforme esperado pela maioria dos economistas e investidores. A decisão foi anunciada na tarde desta quarta-feira (27), após reunião de dois dias.
Essa é a terceira vez que o Fed mantém os juros inalterados nos EUA. Em dezembro, a taxa subiu 0,25 ponto percentual, após ter ficado perto do zero desde 2006.
O comitê que define a taxa de juros afirmou que está acompanhando a inflação e a melhora no mercado de trabalho norte-americano, sinalizando que pode haver alta de juros na próxima reunião, em junho.
Para efeito de comparação, a taxa de referência atual no Brasil, a Selic, é de 14,25% ao ano. O Banco Central brasileiro também decide hoje se mantém ou muda a taxa de juros.
Essa taxa é utilizada pelos bancos de um país como indicador-chave do valor dos juros que pagam ao tomar dinheiro emprestado do Banco Central --e, por sua vez, do dinheiro que emprestam a seus clientes. Disso dependem investimentos e despesas de consumo.
Como os juros dos EUA afetam o mundo?
A taxa de juros dos EUA é capaz de modificar as regras do jogo da economia mundial.
Com a alta dos juros por lá, os investidores podem começar a achar vantajoso aplicar seu dinheiro nos Estados Unidos, que são considerados uma economia forte e estável.
Isso causaria a migração de recursos que atualmente estão aplicados em mercados emergentes, como o Brasil.
Quem decide sobre os juros?
Quem define os juros é o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) --equivalente ao Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central no Brasil.
Os 12 membros do Fomc se reúnem oito vezes durante o ano para avaliar as condições econômicas e financeiras e definir se a política monetária do país está adequada para esse cenário.
(Com agências de notícias)
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