Dólar fecha quase estável, a R$ 3,419, com BC e de olho em juros nos EUA
Após chegar a cair 1% pela manhã, o dólar comercial reduziu a queda e fechou praticamente estável nesta quinta-feira (17), com leve baixa de 0,08%, a R$ 3,419 na venda.
A moeda norte-americana acumula alta de 0,78% na semana. No mês, tem valorização de 7,18% e, no ano, queda de 13,4%.
Na véspera, o dólar havia caído 0,56%.
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Juros nos EUA
O dólar foi influenciado pelo discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Janet Yellen, e pela divulgação de dados sobre a economia dos EUA.
Yellen disse que o Fed pode elevar a taxa de juros "relativamente em breve" se os dados econômicos continuarem indicando melhora do mercado de trabalho e inflação em alta.
Investidores entenderam que o Fed pode subir os juros no país já no mês que vem.
A inflação de outubro nos EUA teve a maior alta em seis meses. Além disso, o número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego caiu para o menor nível em 43 anos na semana passada.
Juros mais altos nos EUA poderiam atrair para lá recursos atualmente investidos em outros países onde os rendimentos são maiores, como é o caso do Brasil.
Atuação do BC
No Brasil, o Banco Central atuou no mercado de câmbio para impedir que o dólar subisse muito.
O BC vendeu todos os 10 mil novos contratos de swap tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) e também todos os 20 mil para rolagem dos swaps que vencem em 1º de dezembro.
Entre os dias 9 e 14 deste mês, o dólar saltou quase 9% com o pessimismo dos investidores, após a eleição do republicano Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos.
(Com Reuters)
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