Após fala sobre Petrobras privatizada, Bolsa sobe 3%, maior alta em 9 meses
A Bolsa de Valores voltou a atingir nível recorde. Nesta terça-feira (3), o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 3,23%, a 76.762,91 pontos, maior valorização percentual diária desde 3 de janeiro (3,73%). Com isso, o índice supera seu maior patamar histórico alcançado em 20 de setembro (76.004,15 pontos).
Na véspera, a Bolsa ficou praticamente estável, com leve alta de 0,09%. No ano, acumula ganho de 27,46%.
O resultado veio após o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmar na noite de segunda-feira (2) que uma eventual privatização da Petrobras pode "acontecer" no futuro. Nesta terça, o ministro minimizou a declaração e disse que essa possibilidade assunto estaria "fora de cogitação" no momento.
Com isso, as ações ordinárias (com direito a voto em assembleia) da estatal dispararam 4,65%, e as preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) subiram 3,77%.
Os papéis do Bradesco (+4,3%), do Banco do Brasil (+4,06%), do Itaú Unibanco (+3,43%) e da mineradora Vale (+2,45%) também registraram ganhos. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
A maior alta do índice, no entanto, foi da siderúrgica CSN, que saltou 9,92%. As ações da concorrente Usiminas avançaram 9,76%. O resultado positivo das empresas foi influenciado por sinais de recuperação industrial na China e na zona do euro.
Dólar cai 0,29%, a R$ 3,146
O dólar comercial fechou em queda de 0,29%, cotado a R$ 3,146 na venda. É a quarta baixa seguida da moeda norte-americana, que caiu 0,39% na véspera.
Investidores seguiam de olho na cena política, com a expectativa de que o Congresso conclua a votação do programa de refinanciamento tributário, o Refis. Também estava no radar as negociações do governo para barrar a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.
(Com Reuters)
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