Dólar sobe e vai a R$ 3,727, após maior queda em mais de 9 anos; Bolsa cai
O dólar comercial fechou esta segunda-feira (11) em alta de 0,54%, cotado a R$ 3,727 na venda, após despencar 5,6% na sexta-feira (8), a maior desvalorização diária desde 13 de outubro de 2008, no auge da crise financeira mundial.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 0,87%, a 72.307,77 pontos. É a quinta baixa seguida e o menor nível de fechamento desde 1º de dezembro (72.264,45 pontos). Na sexta-feira, a Bolsa caiu 1,23%.
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Bancos caem; Eletrobras sobe
Entre os destaques da Bolsa, as ações do Banco do Brasil (-3,3%), do Itaú Unibanco (-2,89%) e do Bradesco (-1,89%) registraram queda, enquanto os papéis da mineradora Vale (-0,08%) fecharam praticamente estáveis. Por outro lado, a Petrobras (+2,17%) terminou o dia em alta. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Entre os maiores ganhos do dia, as ações da Eletrobras subiram 4,5%, após a Justiça suspender uma liminar (decisão provisória) que impedia a venda de distribuidoras da estatal.
Juros nos EUA e eleições no Brasil
Investidores estavam cautelosos antes da decisão sobre a taxa de juros nos Estados Unidos nesta semana. O mercado aposta em uma alta, mas aguarda sinais sobre uma possível aceleração ou não no ritmo de aumento dos juros. Taxas maiores nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em outros mercados, como o brasileiro.
No Brasil, o mercado segue acompanhando o cenário político indefinido. Investidores temem que um candidato menos preocupado com o controle dos gastos públicos saia vencedor das eleições presidenciais de outubro.
A alta do dólar nesta segunda foi contida, em parte, pela atuação do Banco Central, que fez um leilão extra de 50 mil contratos de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda futura de dólares). Na última quinta-feira (7), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, anunciou que a entidade atuaria com mais intensidade no mercado nesta semana.
(Com Reuters)
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